segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Depilação definitiva continua sendo a melhor opção para se livrar de vez dos pelos indesejados

Atualmente, devido ao constante desenvolvimento de produtos cosméticos e estéticos, existem muitos métodos de combate aos pelos indesejados, como ceras quentes e frias, lâminas, roll-ons, técnicas de depilação definitiva com laser ou luz, e outras que cabem em seu orçamento e melhor se adaptam ao seu dia a dia. Mas qual é a técnica ideal e mais eficaz, para a sua pele? Com o verão se aproximando, é melhor correr.
“Saber escolher a depilação ideal para sua pele é muito importante, pois essa decisão pode evitar problemas futuros. A depilação definitiva é o método mais aconselhável para a maioria das pessoas, pois evita manchas, ressecamento, escurecimento, bolinhas e pelos encravados no local depilado, além de não causar dor, como alguns outros métodos. Em poucas sessões, o cliente pode sentir o resultado e ver a pele livre de incômodos estéticos. Ideal para pessoas com crescimento acelerado dos pelos, a depilação definitiva é indicada também para tratar foliculite, manchas, e outros problemas”, afirma Mayne Chiaparro, especialista e fisioterapeuta da Pró-Corpo Estética, empresa especialista em beleza e estética avançada.
Outros incômodos costumam aparecer em diferentes tipos de depilação. “O ressecamento pode ser causado por alguns motivos, como a falta de hidratação ou até pelas depilações feitas com cera e lâmina que, apesar de serem métodos rápidos, são prejudiciais à pele e podem encravar os pelos, pois eliminam apenas a parte do fio que está para fora da pele”, completa a fisioterapeuta.
Segundo Mayne, muitas pessoas têm receio de optar pela depilação a laser por não conhecerem o método e a duração do resultado. “O maior questionamento é sobre o tempo de eficácia desse tratamento. Muitos falam que dura de 2 a 3 anos. Há quem diga que pode durar mais de 20 anos com manutenções anuais. “Na minha experiência, percebi que não há uma média precisa, mas sim, uma resposta diferente de cada organismo. Fatores hormonais, genéticos e períodos da vida podem influenciar diretamente na duração do resultado”, diz.
A especialista garante que, além de será melhor opção para dar fim aos pelos, também é a mais simples e segura. “A raiz é destruída e não volta mais a produzir fios. A qualidade de vida para eventos sociais, românticos, passeios na praia ou até situações que antes nos deixavam pouco confortáveis, vai mudar completamente, para melhor”, afirma.
Vale ressaltar que alguns fatores podem contribuir para o sucesso do tratamento definitivo. Um deles é orientar o cliente que não se deve utilizar nenhum método depilatório que remova o pelo da raiz, como pinça, ceras ou máquinas caseiras nos intervalos entre as sessões. Além disso, é imprescindível que o período de intervalo seja respeitado. Esse período pode variar de pessoa para pessoa e de região para região, sendo mais comum entre 45 e 90 dias. A seguir, confira os esclarecimentos da especialista sobre as dúvidas mais frequentes:
  1. Depilação a laser pode causar manchas na pele?
Não, desde que o cliente não compareça bronzeado para realizar o procedimento. Há cuidados maiores com regiões mais escuras, devido a pigmentação da pele com maior concentração de melanina, por isso trabalhamos com parâmetros mais conservadores, preservando a integridade da pele.
  1. Mulheres sentem mais dor ao depilar-se no inverno?
Não, a estação não interfere na sensação provocada pelo procedimento.
  1. Você sabe como se preparar para a depilação definitiva?
É fundamental evitar uso de qualquer método que remova o pelo da raiz, como cera, pinça ou aparelho elétricos. Deve-se restringir o uso da lâmina em qualquer região e remover os pelos um dia antes da sessão (por completo na região que será realizada a aplicação). Os clientes não devem comparecer bronzeados para a sessão e devem respeitar os intervalos propostos pelo profissional.
  1. Cuidado com o sol durante o procedimento é essencial?
Sim, a exposição exagerada aumenta a melanina na pele. Como o equipamento de depilação tem como alvo a melanina do pelo, isso pode confundir a luz do laser, causar mais desconforto ao cliente e risco para a pele.
  1. Pode-se fazer depilação a laser em locais com tatuagens?
Não. Inclusive, deve-se passar a ponteira com uma margem de 1cm da região tatuada.
  1. Quais são as principais vantagens e benefícios da depilação definitiva?
A depilação definitiva é progressiva e durável. O tratamento é personalizado e seguro, trazendo mais conforto e segurança para os clientes. Além disso, é muito rápido e consegue diminuir a foliculite, caracterizada pela inflamação dos folículos pilosos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Envelhecer com saúde
*Cristiano Parente
Nesta segunda, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o aumento da expectativa de vida do brasileiro ao nascer, de 74,6 anos, em 2012, para 74,9 anos, em 2013. Em 1980, era de apenas 62 anos e meio. Não há dúvidas que um dos grandes motivos desse avanço está diretamente ligado ao aumento do índice de pessoas ativas na sociedade.
Informações e estudos amplamente divulgados pela mídia tornam cada vez mais evidentes a importância de se levar uma vida longe do sedentarismo, e têm feito com que os brasileiros aproveitem o avanço da idade com o pensamento de que viver mais é interessante, mas desde que seja com qualidade.
O processo de envelhecimento do corpo humano é inevitável. Todos envelheceremos. Mas, existem maneiras de interferir positivamente nesse processo, de modo a retardar ou diminuir a sua velocidade. Os dois principais "manipuladores" desse processo são a alimentação e a atividade física.
Com o passar dos anos, o metabolismo basal, que é a quantidade de energia que nosso corpo precisa diariamente para sobreviver, diminui. O organismo passa a funcionar mais lentamente e de modo menos eficiente.
Também com o passar do tempo, os músculos, que são a principal fonte consumidora de energia no corpo, reduzem de tamanho e, dessa forma, também se reduz o consumo energético. Com isso, há uma tendência natural ao acúmulo de gordura no corpo, que a cada ano precisa de menos energia, mas que dificilmente é acompanhada pela diminuição da ingestão de calorias na alimentação.
Para manter o metabolismo basal elevado, o trabalho de fortalecimento muscular é essencial. Ele mantém os músculos com maior volume e ativos, dá mais sustentação à estrutura óssea, evita seu desgaste e auxilia de maneira muito mais eficiente a locomoção, o equilíbrio e as atividades da vida diária em geral.
Pessoas da terceira idade podem trabalhar o sistema muscular de diversas formas. Exercitar-se contra uma resistência é o caminho mais eficiente. Exercícios com pesos como na musculação, com resistência de molas, como acontece no pilates, ou mesmo com resistência do peso corporal são ideais para esse objetivo.
Independentemente da escolha, os músculos só responderão de maneira positiva se forem exigidos em situações próximas de sua capacidade máxima atual, ou seja, com a utilização de cargas que demandem um esforço ao qual a pessoa não esteja acostumada no dia a dia.
Os efeitos positivos serão notados em pouco tempo. Até mesmo em uma simples caminhada, atividade sofrida para quem leva uma vida sedentária. Como exemplo, durante muito tempo pensou-se de maneira equivocada que a sensação de falta de fôlego que um idoso sentia ao subir uma escada ou uma rua inclinada ocorria devido a uma fraqueza do sistema cardiorrespiratório, pois o primeiro sintoma era a respiração acelerada. Na verdade, hoje se sabe que essa hiperventilação acontece como resposta a um estímulo oriundo da musculatura das pernas.
Por realizar um esforço próximo de sua capacidade máxima, a musculatura começa a produzir ácido lático, que se concentra na medida em que as pernas realizam o esforço para se movimentar. Essa acidez ‘pede’ para o coração bater mais rápido, para que o sangue chegue mais rapidamente no músculo e retire o ácido ali acumulado. O aumento do batimento cardíaco provoca uma resposta dos pulmões, que aumentam a frequência respiratória para oxigenar a maior quantidade de sangue bombeado pelo coração. É aí que se dá a sensação de fôlego no limite, quando na verdade o que está fadigado são os músculos das pernas.
Com as pernas fortalecidas, o esforço de subir uma escada ou ladeira não exigirá mais a capacidade máxima, diminuindo a produção do ácido lático, responsável por desencadear todo o processo orgânico causador do cansaço e da falta de fôlego.
O exemplo ilustra apenas um dos inúmeros benefícios que a prática de atividade física pode trazer para a terceira idade. Não é necessário nada muito pesado. Somente exercícios resistidos, mas que são importantes para a autonomia do idoso e que trarão mais segurança para a realização de tarefas rotineiras, como tomar um banho.
Muitos idosos já perceberam o bem trazido por uma vida mais ativa. Basta ver a participação crescente da terceira idade nas academias. São pessoas que celebram a notícia do aumento da expectativa de vida, mas que adotaram a filosofia de que mais importante do que viver mais é envelhecer com saúde.

*Cristiano Parente é professor de educação física, eleito este ano o melhor personal trainer do mundo em concurso internacional promovido pela Life Fitness, e diretor da Koatch Academia.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Verão: 5 hábitos que podem arruinar sua visão
 

Para muitos, as férias de verão significam dois meses de descanso, diversão e sol – muito sol. De modo geral, as pessoas – tanto adultos quanto crianças – dão um tempo nas regras, podendo acordar, comer e dormir quando sentirem vontade. Mas é preciso estar atento aos hábitos que podem arruinar a saúde, principalmente a visão. A seguir, o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, aponta os erros mais comuns que as pessoas cometem por negligência:

1.      Levar as crianças para brincar em tanques de areia. “Tanques de areia não tratada representam sempre um risco a mais para crianças, já que muitas costumam levar a mão aos olhos automaticamente enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem procurar oferecer um tipo de distração mais seguro ou redobrar a higienização das mãos dos pequenos. Normalmente, esses tanques de areia estão contaminados por fezes ou urina de animais, podendo causar infecções oculares”.
2.      Nadar em piscinas públicas ou em locais com água não-tratada. “A água do mar ou ainda de piscinas de hotéis e clubes bastante frequentados no verão representa um grande risco para a visão. Trata-se de um jeito fácil de contrair conjuntivite – doença que deixa os olhos bastante avermelhados e as pálpebras chegam a grudar durante a noite, dificultando abrir os olhos pela manhã. Vale ressaltar que piscinas com cloro em excesso também comprometem a saúde ocular”.
3.      Dormir com lentes de contato. “Por mais cansada que a pessoa esteja depois de um dia cheio de diversão, é preciso tirar as lentes de contato e garantir um mínimo de asseio antes de ir para a cama. Como durante o sono o nível de lubrificação dos olhos diminui bastante, as lentes podem ressecar junto com o globo ocular e desencadear uma série de problemas. Além de usar os produtos de limpeza recomendados pelo fabricante das lentes, é fundamental checar se não há resíduos sólidos ou irregularidades nas lentes. Mesmo sujeiras quase imperceptíveis podem resultar no desenvolvimento de fungos, levando à inutilização do produto e podendo desencadear infecções”.
4.      Sair de casa sem óculos de sol. “A exposição aos altos índices de raios ultravioleta provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. Como não existe tratamento eficaz para alterações retinianas, a prevenção ainda é o melhor remédio. Daí a importância de investir em óculos de sol de boa procedência, com proteção UVA e UVB nas lentes, e jamais cair na tentação de comprar modelos ‘baratinhos’, de origem duvidosa. A irregularidade da superfície das lentes pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo – deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe.”
5.      Compartilhar objetos de uso pessoal em viagens. “Muita gente acaba compartilhando objetos de uso pessoal durante a viagem de férias. No geral, isso já é um erro. Com relação à visão, é ainda pior – principalmente quando se trata de toalhas de rosto e maquiagem. Sempre que alguém usa batom ou rímel, por exemplo, está potencialmente introduzindo germes no produto. Ou seja, quanto mais gente usar aquele item de maquiagem, maiores são as chances de disseminar uma doença. Como as membranas mucosas são mais suscetíveis a contrair uma infecção, a maquiagem para boca e olhos jamais deveria ser compartilhada. Novamente, o risco de contrair conjuntivite é grande, sendo a conjuntivite viral responsável por mais de 90% dos casos.”

Dr. Renato Augusto Neves, médico oftalmologista formado pela Escola Paulista de Medicina, onde também fez mestrado e doutorado. Pós-doutorado em Imunologia e Clinical Fellow em Córnea e Catarata na Harvard Medical School e no MIT. É diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos desde 1991. www.eyecare.com.br

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

AIDS: apesar de raro, beijo na boca também pode ser porta de entrada para a doença
 material vetor boca

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 35 milhões de pessoas estão infectadas globalmente com o vírus da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) – doença que pode levar entre dez e quinze anos para se manifestar. Muito já se falou que os meios mais frequentes de se contrair a doença são o sexo desprotegido (incluindo o sexo oral sem preservativo), o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas, transfusão de sangue e de mãe para filho durante a gestação. Mas pouco se fala que também o beijo de língua apresenta riscos.

De acordo com Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), é muito importante diferenciar o risco oferecido pelo beijo de língua e os ‘selinhos’ ou ‘beijos sociais’. “O contato casual, de boca fechada, não apresenta qualquer risco de transmissão do HIV. Entretanto, como é possível entrar em contato com sangue durante um beijo de boca aberta e prolongado, é importante ter cuidado. O beijo de língua, por si só, pode transmitir inúmeras doenças, que vão de uma gripe, mononucleose, hepatite B e, inclusive, AIDS – em casos extremos. Apesar de não haver trabalhos comprovando a transmissão de fato da AIDS pelo beijo, com o aumento de casos de gengivite, que é uma inflamação que geralmente desencadeia sangramento, esse risco jamais deve ser descartado”.

Estudo publicado no jornal americano Microbiome revela que cerca de 80 milhões de bactérias podem ser transferidas em um beijo de dez segundos. Como em 1° de dezembro se comemora o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, durante todo o mês haverá campanhas e manifestações para alertar a população sobre como prevenir essa doença que, embora tratável, pode debilitar muito o paciente. “Uma das grandes contribuições que podemos oferecer é dizer às pessoas que evitem beijar desconhecidos com tanta intimidade, bem como doentes (independentemente da doença) e parceiros com úlceras labiais. Manter uma boa higiene bucal e procurar um cirurgião-dentista sempre que houver qualquer indicação de que há algo errado nas partes moles da boca – especialmente candidose oral sem justificativa – também contribuirá para manter a saúde em dia. Com relação à AIDS, nada deve ser negligenciado”, diz Cerri.

Fonte: Dr. Artur Cerri, estomatologista e diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas) – www.apcd.org.br

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Amapá e Ministério da Saúde assinam acordo para realização de cirurgias ortopédicas

O governo do Amapá assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal para receber ampla assistência do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
O ACT foi assinado na sexta-feira (28) pelo governador do Amapá, Camilo Capiberibe, e pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Pelos próximos cinco anos – prazo de vigência do acordo –, a rede hospitalar no Amapá será suprida de insumos e equipamentos em Traumatologia e Ortopedia e terá uma equipe treinada para fazer atendimentos ambulatoriais e cirúrgicos a vítimas de traumas (fratura) e pacientes que necessitam de operação ortopédica.
Cirurgias de alta complexidade serão realizadas nos Hospitais de Emergência (HE) e de Clínicas Alberto Lima (HCAL), em Macapá.
Um grupo de profissionais será capacitado tecnicamente em ações assistenciais, ambulatoriais e cirúrgicas, por meio de cursos teórico-práticos.
A cooperação técnica também garante o fornecimento, por parte do Ministério da Saúde, de insumos (órteses, próteses e outros materiais específicos) para as cirurgias ortopédicas – hoje, uma das maiores dificuldades da rede pública hospitalar.
"Esse instrumento celebrado entre o Governo do Estado e a União vai possibilitar a redução da fila dos pacientes de trauma. Vai possibilitar também um atendimento altamente qualificado. O acordo representa a confiança que o Ministério da Saúde tem com a nossa gestão, que firmou essa parceria mediante a credibilidade que nós temos junto ao Governo Federal", disse o governador Camilo Capiberibe.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Infecção por HIV cresce entre jovens no Brasil
 
Depois de 32 anos desde o primeiro caso relatado no Brasil, a AIDS ainda é uma doença grave, sem cura, controlada com medicamentos que trazem muitos efeitos colaterais aos portadores. No início dos anos de 1980, a doença assustou a população mundial ao infectar milhões de pessoas e ver muitas delas perderem a vida, sendo classificada como epidemia mundial.
AIDS é a sigla para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em inglês. É uma doença que ataca e destrói o sistema imunológico humano, facilitando o aparecimento de doenças oportunistas. A AIDS é provocada pela contaminação com o vírus HIV, e pode levar até 10 anos para se manifestar.
A prevenção, como há 30 anos, ainda é a única forma de controlar o aumento do número de casos. Mas hoje, a população jovem, que não acompanhou o início, mas que testemunhou o avanço das medicações para controle da doença, está contribuindo para um novo crescimento dos casos de infecção pelo HIV.
Na contramão dos índices mundiais, o Brasil vem registrando um crescimento no número de casos de infecção por HIV. Em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em julho de 2014, os casos cresceram 11% entre 2005 e 2013, e estima-se que 752 mil pessoas vivam com o vírus da AIDS no Brasil atualmente.
No mundo, essas estatísticas são mais positivas. Segundo o mesmo relatório, os casos caíram 38% nos últimos doze anos e especialistas da Unaids, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, acreditam que até 2030 a epidemia esteja controlada.
Pesquisa encomendada pela Caixa Seguros, com acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde, revela que 40% dos jovens entre 18 e 29 anos, dispensa o uso de preservativo em relações sexuais com seus parceiros fixos, além de não saberem ao certo como se pega o HIV.
Usar preservativo em todas as relações sexuais é a maneira mais eficiente para se prevenir contra o HIV, além de evitar outras doenças sexualmente transmissíveis como alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Pessoas portadoras do vírus devem manter o uso do preservativo em suas relações sexuais, mesmo que seus parceiros tenham HIV. Isso acontece porque pode ocorrer a retransmissão do vírus, fazendo com que aumente a carga viral do indivíduo, agravando seu estado de saúde.
A contaminação com o HIV acontece, principalmente, através de sexo sem proteção, compartilhamento de agulhas contaminadas e durante a gravidez ou na amamentação, da mãe para o bebê.
O tratamento da AIDS é feito com “coquetéis” de antirretrovirais. São combinações de medicamentos que visam controlar a multiplicação do vírus HIV no organismo. O paciente que adere corretamente ao tratamento melhora sua qualidade de vida e consegue administrar a doença para manter uma vida relativamente comum.
Por outro lado, a toxidade da medicação, necessária para impedir a multiplicação do vírus pode acarretar efeitos colaterais imediatos como diarreia, vômito, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, alterações de humor, insônia e sonhos vívidos. Com o uso contínuo da medicação, podem ocorrer ainda danos aos rins, fígado, ossos, estômago e intestino, e alterações neuropsiquiátricas, sendo as mais comuns, quadros de depressão, ansiedade, confusão mental e demência.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O que é a arritmia cardíaca e como preveni-la
 
 
A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo das batidas do coração. Quando o órgão bate mais rápido – mais de 100 batimentos por minuto (bpm), o evento é chamado de taquicardia. Quando bate mais lento – menos de 60 bpm, é denominado bradicardia.
O coordenador da Cardiologia Intervencionista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, Marcelo Cantarelli, explica que normalmente a doença se origina por problemas no sistema elétrico do coração. Quando as células do músculo cardíaco começam a gerar batimentos fora do sistema elétrico, surgem as arritmias. Elas podem se formar dentro dos ventrículos – parte inferior do coração -, como nos átrios – parte superior do órgão.
Além dos distúrbios elétricos, outras causas das arritmias são medicamentos que aumentam a excitabilidade das células do coração, a ansiedade, o estresse, o tabagismo e as bebidas alcoólicas. As doenças cardiovasculares, por serem muito frequentes, também são causas de arritmias. No Brasil, outro fator a ser considerado é a Doença de Chagas.
Dr. Marcelo esclarece que algumas arritmias são extremamente benignas. Outras, porém, podem levar à morte súbita, que é a morte inesperada em que a pessoa tem uma parada cardiorrespiratória e não consegue chegar ao hospital a tempo de ser atendida. O infarto agudo do miocárdio – mais comum a partir dos 50 anos - corresponde a 70% dos casos de morte súbita.
Outro tipo de arritmia é a fibrilação atrial, mais frequente entre os idosos. Ela consiste no batimento rápido e irregular dos átrios e não causa morte súbita, mas pode levar ao derrame cerebral (AVC) que, em dois terços dos casos, é incapacitante. Estima-se que cerca de 10% das pessoas acima de 75 anos possuem esta doença.
Para prevenir as arritmias, Dr. Marcelo recomenda que o paciente se consulte regularmente com um clínico geral ou cardiologista. Este profissional avaliará se o indivíduo possui algum fator de risco. A alimentação adequada e a prática de exercícios físicos também são essenciais na prevenção de arritmias.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Alimentos ricos em antioxidantes  podem ajudar a prevenir o câncer de próstata
 Alimentação com capacidade antioxidante e a base de licopeno - pigmento avermelhado encontrado em alguns vegetais e frutas - ajudam na prevenção do segundo câncer mais comum entre os homens
 
            O câncer de próstata é o segundo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. A estimativa apresenta 68.800 novos casos da doença este ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Alimentos com poder antioxidantes e de cor avermelhada ajudam na prevenção da doença, que atinge os homens de maneira silenciosa e lenta. O tumor pode levar 15 anos para atingir 1 cm³.
 
            Alimentos a base de licopeno, pigmento avermelhado presentes em vegetais e frutas como pimentão vermelho, tomate, melancia,  rabanete e também a jabuticaba, além dos que contém selênio - mineral com um alto poder antioxidante - colaboram para a prevenção do câncer de próstata. Em contrapartida, dietas ricas em cálcio aumentam a incidência da doença. A próstata está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, sendo responsável, também, por parte da produção do sêmem.
 
            O diagnóstico do câncer de próstata pode ser realizado por meio do toque retal e exame de sangue PSA, que é a dosagem no sangue do antígeno prostático específico, além da biópsia. A doença costuma ocorrer a partir dos 65 anos de idade. A hereditariedade é fator de predisposição para a doença, além da obesidade, e quanto mais cedo a doença for detectada, mais fácil será o tratamento, já que a enfermidade pode se espalhar em outros órgãos.
           
            Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral e da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Dr. Robson Moura, hábitos saudáveis continuam sendo maneiras de prevenção do câncer. "Evitar o tabagismo, dieta equilibrada, prática de atividades físicas, além de consultas anuais, a partir dos 45 anos, a fim de avaliar a saúde da próstata são medidas que certamente podem ajudar na prevenção deste câncer", aconselha o Dr. Robson Moura.
 
            Os homens não estão habituados a se cuidar, além do preconceito de alguns, em realizar o exame de toque retal. O propósito da campanha mundial novembro azul é  uma maneira de conscientizar a população masculina da importância dos cuidados com a saúde do público masculino.
 
Alimentos que contribuem para a prevenção do câncer de próstata:
 
Castanha do Pará
Brócolis
Cogumelo
Salmão
Tomate
Mamão papaia
Pimentão vermelho
Melancia
Goiaba
Rabanete
Jabuticaba

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Uso de cortisona no tratamento da artrite reumatoide pode ser reduzido, sugere estudo
 Para médica, é possível até mesmo retirar totalmente a cortisona do tratamento, eliminando seus agressivos efeitos colaterais, com uso de medicamentos biológicos
 
 
É possível reduzir drasticamente o uso de cortisona no tratamento de artrite reumatoide, doença que atinge três vezes mais mulheres do que homens em idade adulta. É o que aponta um recente estudo feito por pesquisadores franceses que utilizaram medicamento biológico em 130 pacientes com artrite reumatoide e publicado recentemente no Oxford Journals Rheumatology.
 
E a ideia vem sendo comprovada na prática clínica por uma das maiores autoridades em doenças reumáticas no Brasil, a Dra. Evelin Goldenberg, médica da Unifesp, que já eliminou a cortisona em muitos pacientes e obteve resultados ainda melhores. “Eliminar a cortisona é um passo fundamental no tratamento especialmente porque os pacientes são predominantemente mulheres e os efeitos colaterais da cortisona são muito agressivos”, avalia a reumatologista.
 
Ganho de peso, aparecimento de estrias, espinhas e pelos são alguns dos efeitos colaterais mais comuns ao tratamento com cortisona. As pacientes também podem desenvolver “moonface” (ou “cara-de-lua-cheia”: quando o rosto fica totalmente arredondado) e os riscos de diabetes, osteoporose, glaucoma e hipertensão também aumentam com o uso intensivo da droga. “O resultado é a destruição da autoestima da mulher”, explica a Dra. Goldenberg. “Por isso a comprovação de que os medicamentos biológicos podem até mesmo eliminar o uso de cortisona é uma grande notícia para os pacientes. Vale lembrar que esses medicamentos estão disponíveis via SUS e planos de saúde”, completa.
 
O estudo conduzido na Universidade de Dijon, na França, observou que mais da metade das pacientes (53,8%) com artrite reumatoide reduziram as suas doses diárias de corticoides, passando de 10 mg/diários na primeira semana para 5 mg/diários ou menos na vigésima quarta. A corticoterapia foi retirada completamente em um paciente na quarta semana, três na oitava, oito na décima segunda, e 15 pacientes na vigésima quarta.
 
A artrite reumatoide é um dos tipos mais comuns de doenças reumáticas, que só no Brasil atingem mais de 12 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde. Não existe cura para artrite reumatoide, mas o diagnóstico precoce e tratamento adequado permitem que o paciente possa desfrutar de boa qualidade de vida, sem limitações.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Iniciativa inédita quer informar a população sobre o H.pylori
A bactéria aflige aproximadamente 70% da população brasileira e está associada a várias doenças do sistema digestivo, como gastrite, duodenite, úlcera e câncer
 
 
 
A bactéria Helicobacter pylori, mais conhecida por H.pylori, vive no estômago de aproximadamente 70% da população brasileira, porém apenas uma parcela de infectados desenvolvem doença e sintomas. A importância de conscientizar sobre o tema é uma iniciativa pioneira da Medley Indústria Farmacêutica, uma empresa Sanofi, e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG): a Campanha Informativa sobre o H.pylori, que foi apresentada na Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, em novembro.
“Alguns pacientes podem ter seus sintomas relacionados à presença da bactéria e o médico pode recomendar o tratamento. Por isso é fundamental a ida a um especialista para decidir a conduta médica correta”, esclarece o presidente da FBG, Dr. José Roberto de Almeida.
“Para a Medley, essa campanha é uma forma de contribuir para a saúde digestiva e o bem-estar do brasileiro, auxiliar no entendimento dessa bactéria e ainda fomentar conhecimento científico e valorizar o papel do gastroenterologista”, complementa o Dr. Eduardo André, consultor médico da Medley.
 
Com o mote Onde tem queixas digestivas constantes pode ter H.pylori, a campanha tem programada uma série de iniciativas. A primeira delas é a fan page ABCGastro no Facebook (https://www.facebook.com/ABCGastro), que reúne informações sobre a bactéria e dicas de prevenção. O espaço cria um ambiente leve para conversa e troca de informações e ainda dá dicas de prevenção.
A campanha ainda conta com folhetos, displays, wobblers e cartazes para serem colocados nas farmácias e consultórios, e materiais científicos exclusivos para os médicos.
A bactéria H.pylori está presente em todas as populações do mundo e em indivíduos de todas as idades. Ela tem uma enorme capacidade de sobrevivência. Pode ser transmitida por meio da água ou de alimentos contaminados. A pessoa contaminada pode não apresentar sintoma, pois há diferentes cepas da bactéria, que podem não desenvolver doença e sintomas. Alguns pacientes podem apresentar sintomas e doenças relacionadas com a bactéria e, quando isso ocorre, normalmente o paciente reclama de dor ou desconforto (queimação na parte superior do abdômen).
Vai viajar neste fim de ano? Não esqueça o seguro viagem
Quem vai para fora do País não deve ficar sem o seguro viagem; veja porque é tão importante contratar este serviço
 
Quem programou uma viagem para o fim do ano, não pode deixar de contratar o seguro viagem. Em geral, a cobertura deste serviço contempla assistência médica, farmacêutica, funeral, hospedagem em hotel – após alta hospitalar – envio de documentos em caso de perda, extravio de bagagem, cancelamento de viagem, dentre outras opções. 
“A assistência ampara o consumidor nos momentos em que ele mais precisa, principalmente diante de uma ocorrência médica”, explica Caroline Gouvêa Gomes, gestora da San Martin Corretora de Seguros
Além disso, muitas nações exigem a contratação do serviço na hora de receber os turistas – até mesmo locais mais próximos ao Brasil. Na Venezuela, por exemplo, a cobertura mínima é de U$ 40 mil para assistência médica. 
“Por isso, precisamos identificar o país de destino, para evitar futuros transtornos, além das atividades do nosso viajante, para definir qual o seguro viagem ideal para o cliente”, explica o CEO da TZ Viagens, Paulo Manuel, agência de turismo que, além dos pacotes, oferece o seguro Vital Card. 
O consumidor pode contratar o seguro até um dia antes de embarcar, o custo varia conforme a região de destino e a cobertura escolhida. Simulação feita pela San Martin mostra que os preços das apólices variam entre R$ 72 e R$ 231. 
Caroline Gouvêa esclarece que quando estiver diante de uma ocorrência médica, o segurado deve entrar em contato com o 0800 – que consta no voucher do seguro – para que seja encaminhado a uma rede referenciada para o atendimento.   
Sobre o extravio de bagagem, é importante frisar que o sumiço só estará coberto após 30 dias da ocorrência. “Durante este período, a responsabilidade pelas bagagens é da companhia aérea, rodoviária ou marítima. Após os 30 dias, se a companhia não localizar as malas, ela é quem deverá comunicar à seguradora”, lembra Caroline. 
Simulação de preços 
1-    Para o Brasil – R$ 72,77
2-    Para a América Latina – R$ 87,39
3-    Para a América – R$ 210,20
4-    Para a Europa – R$ 179,37
5-    Para as demais localidades – R$ 231,05 
Fonte: San Martin Corretora de Seguros
Alguns dos custos de imprevistos fora do Brasil 
Serviço:                                                                                                 ESTADOS UNIDOS     EUROPA
 
Atendimento emergencial (Pronto Socorro):            USD 8.000                 € 2.000
Internações – Cirurgias:                                               USD 30.000               € 25.000
Repatriação Médica:                                                     USD 20.000               € 15.000
Repatriação Funerária:                                                 USD 10.000              € 8.000
Atendimento Médico no Hotel:                                    USD 300                    € 250
Dentista:                                                                           USD 200                    € 300 
 
Coberturas exigidas 
Europa (países do Tratado de Schengen): cobertura mínima de € 30.000,00 para assistência médica e repatriação médica e funerária.
Cuba: cobertura mínima de U$ 10.000,00 para assistência médica

Venezuela: cobertura mínima de U$ 40.000,00 para assistência médica e repatriação médica e funerária

 Austrália: exige assistência em viagem, mas não estipula um valor mínimo de cobertura.

Importante: Essas exigências são para viagens exclusivamente turísticas.
 
Quais as dicas para se comprar uma assistência de viagem? 
Para a contratação de uma assistência de viagem internacional, a TZ Viagens recomenda as seguintes dicas:
1 – Procure sempre um agente de viagem para adquirir sua assistência de viagem;
2 - Informe o que pretende fazer no exterior, desde passeios até escalar uma montanha. Isso é importante para definir qual o seguro viagem ideal para você;
3 - Antes de assinar o contrato do seguro viagem internacional, leia atentamente os termos e condições, esclareça suas dúvidas e veja os itens inclusos na cobertura para não ter dor de cabeça futuramente;
4 - Se pretende alugar um carro, informe-se sobre o seguro do veículo e a cobertura para danos a terceiros. Certifique-se que sua habilitação atende as leis daquele país;
5 – Os planos de assistência de viagem são bem flexíveis com coberturas médicas de USD 10.000 a USD 1.000.000 então viaje sempre com a melhor cobertura, pois a medicina no exterior é bem cara, principalmente dos Estados Unidos.
Fonte: TZ Viagens

domingo, 7 de dezembro de 2014

Você sabe se seu filho está usando drogas?
Testes toxicológicos em cabelos apontam resultados em pouco tempo
 
De acordo com mapa interativo desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra os hábitos de usuários de drogas em todo o planeta, o Uruguai, primeiro país do mundo a legalizar e regulamentar a comercialização da maconha, conta com 8,3% da população que declarou ter consumido a droga nos últimos tempos.
 Já na Islândia, onde há um grande debate sobre a descriminalização de várias substâncias, é o país que conta com a maior porcentagem de usuários, 18,3%. No Brasil, este número é de 8,8%, ultrapassando a França (8,4%) e Israel (8,9%).
 Ainda  243 milhões de pessoas consumiram alguma droga ilícita em 2012, o equivalente a 5% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos. E  pesquisas brasileiras mostram que as drogas legais, como o álcool e o tabaco, são as mais consumidas. Maconha vem em terceiro lugar, seguida de inalantes, estimulantes, cocaína e crack, hipnóticos e sedativos, alucinógenos e opiáceos.
 Diante disso, pais estão cada vez mais preocupados com seus filhos, principalmente quando entram na adolescência. Para que eles acompanhem o que acontece com os jovens, existem testes toxicológicos, que são realizados no Brasil por empresas como a  ChromaTox (www.ChromaTox.com.br).

Com sede em São Paulo, é o primeiro e único laboratório a ter métodos para testes de drogas em cabelo acreditado pelo Inmetro na ISO/IEC 17025 no Brasil. "Diferentemente dos demais, as análises são realizadas em São Paulo e produzem resultados rápidos (emitidos em até cinco dias) e de qualidade comprovada", diz Cristina Pisaneschi, diretora do laboratório.

" A análise de amostras de cabelo permite a determinação do perfil de uso de drogas de um indivíduo, identificando um não usuário, usuário casual ou um usuário crônico", explica. O exame de cabelo (queratina) também pode ser feito com amostras de pelos de qualquer parte do corpo, como pelos da perna, braço, axila, peito, entre outros.
 "Porém, o cálculo do período de detecção para amostra de pelo é diferente do cabelo, devido à sua fisiologia. O período de detecção do pelo é de duas a três vezes maior que o cabelo. Por exemplo, para uma amostra de pelo ser representativa a um período aproximado de um ano, ela teria que ter pelo menos, quatro centímetros de comprimento", detalha Cristina.
 Por que a análise de cabelo é mais eficaz do que outros testes para drogas?
 A análise de drogas em cabelo oferece um histórico confiável do consumo de drogas ao possibilitar o conhecimento do perfil do uso por um longo período de tempo.
 Quando comparado a outros testes de drogas, o cabelo oferece:
  • Período de detecção longo: um segmento de cabelo medindo três centímetros, o indivíduo teria que se abster do uso de drogas por, pelo menos, três meses para a análise do cabelo se tornar negativa, em contraste com uma semana de abstenção no caso da amostra usada ser urina;
  • Coleta fácil e não constrangedora, em contraposição à coleta de urina que deve ser sempre testemunhada;
  • Mínimo risco de adulteração;
  • Resultados com maior sensibilidade: maior índice de detecções positivas do que o exame de urina.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Ataque de tosse em idosos pode trazer consequências inesperadas e traumáticas
Sintoma é preocupante em pacientes com mais idade. Medicamento homeopático é uma alternativa para tratamento sem efeitos colaterais
A tosse sempre é motivo de preocupação, mas nos idosos, deve ser tratada com ainda maior cuidado, pois pode desencadear situações desagradáveis. Durante um ataque de tosse, as pessoas com mais idade podem forçar excessivamente os músculos que atuam na respiração, levando a “perda do fôlego”, perda urinária, quedas e outras manifestações indesejáveis.
Mesmo com a chegada do verão, este assunto não deixa de ser importante, pois é um sinal de que algo está irritando as vias aéreas como, por exemplo, a secura do ar, aumento da poluição e a necessidade maior de hidratação. Quando a tosse é um sintoma da gripe, os idosos devem receber acompanhamento, pois a baixa imunidade e outras patologias associadas podem desencadear sérios problemas na saúde.
“Nos idosos a gripe tem um potencial maior de complicação. Se o paciente apresenta uma tosse produtiva e persistente, com queda no estado geral, o caso deve ser acompanhado por um especialista para um tratamento adequado”, explica o médico otorrinolaringologista e Mestre em Ciências da Saúde Dr. Levon Mekhitarian Neto.
Quando ocorre em pessoas com mais idade, a tosse pode ser caracterizada de duas maneiras, viral ou bacteriana. Ambas merecem atenção especial, pois podem se tornar crônicas e relacionadas a doenças mais graves que precisam de tratamento médico. A tosse seca, irritativa, deve ser tratada, no início, com medicamentos que amenizem o desconforto do paciente e evitem a piora dos sintomas. Já a tosse produtiva, pode ser acompanhada de secreção esverdeada e febre, que podem sinalizar um quadro infeccioso bacteriano.
Tratamentos sem efeitos colaterais são indicados para pessoas com mais idade
O tratamento homeopático pode ser uma solução para os pacientes com mais idade. Isso porque eles normalmente já fazem uso de outras medicações, que podem interagir de forma negativa com o tratamento alopático para tosse. “A administração de medicação homeopática nessas situações é benéfica para o paciente, pois trata um sintoma comum e recorrente, sem ser agressiva. Além da ausência de efeitos colaterais, esse tipo de terapêutica pode ser usada simultaneamente aos outros tipos de medicamentos”, afirma o Dr. Levon.
“O tempo seco causa o ressecamento da mucosa da árvore respiratória e intensifica a tosse”, comenta o especialista. Outros fatores como poeira, cigarro, bebida e produtos químicos também são prejudiciais e agravam o quadro do paciente. Para prevenir os sintomas, o idoso deve se manter hidratado e estimulado a praticar exercícios ao ar livre.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Garoto com cegueira ganha mobilidade e qualidade de vida por meio do atendimento da UHelp
Faltam apenas 240 votos para que o Caue adquira mais independência e autonomia e os internautas tem papel fundamental nessa etapa do processo.

Caue dos Santos começou a perder a visão com 11 anos e acabou perdendo sua autonomia. “Hoje, para o Caue comer, a gente faz a comida, para ir até a esquina, eu tenho que estar junto, ou os amigos dele têm que acompanhar”, conta Cleyce Cristiane, mãe do adolescente. Com 16 anos, o que o Caue mais quer é ganhar independência, aprender a andar com a bengala para locomover-se sozinho, seguir com os estudos, ter uma profissão, caminhar sozinho pela cidade. Vanessa Dias, Diretora da UHelp, revela que o jovem tem um imenso potencial: “ele joga videogame, futebol, aprendeu a fazer tudo, mas ainda tem receio de se aventurar sozinho”.
Com o atendimento da UHelp, Caue vai ganhar autonomia e, com isso, vai poder se desenvolver plenamente. Hoje, é preciso que mais 240 pessoas votem no site para liberar os valores captados pela própria ONG para os atendimentos. Quem quiser, também pode doar pelo site, para o Cauê poder receber ajuda ainda mais rápido. O atendimento do Caue inclui um curso de locomoção e mobilidade e o a inclusão da família no processo para que possam dar a ele a autonomia que ele precisa e confiar que ele conseguirá atingir seus objetivos.
Conforme explica Vanessa, o objetivo é “oferecer um atendimento multiprofissional de excelência, especializado e personalizado para cada história apresentada, para que cada um desses jovens possa superar suas dificuldades pessoais e despontar como um agente transformador na interação com o seu meio de convívio”. O total necessário para o atendimento é de R$ 4762,00.
A UHELP é a primeira organização não governamental pela qual o usuário de internet pode doar diretamente para um caso específico. Por meio de um cadastro no site www.uhelp.com.br, a pessoa pode doar dinheiro para ajudar os cases apresentados, ou apenas votar em uma ou mais histórias, distribuindo os recursos já existentes. A prestação de contas é feita de forma transparente no próprio site e pode ser acompanhada online pelos cadastrados, assim que a UHELP iniciar o atendimento de seus beneficiários. Além disso, a ONG disponibiliza 20% da soma do total da Meta Financeira de Atendimento de cada História (Startup), para complementar as doações realizadas pelos usuários do site e principalmente estimular aqueles que não possam doar a participar por meio de votação.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Prevenir a saúde dos funcionários e o maior
diferencial competitivo das empresas
                 Thais Matarazzo Lombardi*
Nos últimos 10 anos o custo com assistência média subiu, em média, 143%. Nas empresas, esse custo é o 2º no ranking de despesas, consumindo entre 9 e 10% da folha de pagamento.
 
Isso ocorre porque hoje a maior atenção, por parte dos planos de saúde, é para as doenças crônicas, que representam 15% dos pacientes, sendo que a maioria, 85%, é saudável e maltratada.
 
Mas esse cenário tende a mudar e isso será rápido. Com a gestão e o arquivamento do histórico médico digital feitos pelo próprio usuário, a realidade será outra em poucos anos.
 
Dados do mercado indicam que daqui 2 anos 50% da população mundial terá acesso ao mobile e no Brasil não é diferente. Muitas vezes, o smartphone e o tablet já substituem o uso do notebook e, no caso de usuários da classe C e D, o smartphone dispensa a compra do que era o sonhado PC.
 
Já existem plataformas disponíveis no Brasil totalmente mobile, com recursos avançados e extremamente fáceis de serem usados pelos usuários, que agora já podem ter em seus smartphones o acesso a todo seu histórico médico, inclusive offline.
 
Nessas plataformas é possível, por exemplo, inserir informações e organizar os horários dos medicamentos, de consultas, de vacinas, registrar a foto dos medicamentos e das receitas médicas, acompanhar infecções gástricas e intestinais, variações da pressão arterial e dores musculares, entre outros. Inclusive com a gestão da saúde dos seus dependentes também.
 
Esse tipo de ferramenta é a mais adequada, moderna e eficaz para aumentar a qualidade de vida dos funcionários, que passam a ser os gestores da própria saúde, tendo como co-participante a companhia em que trabalham. Além de ser a melhor forma para criar um elo entre a empresa e o seu capital humano.
 
Ao adotar uma ferramenta assim, as corporações estarão gerando um benefício enorme aos funcionários, que terão seus dados de saúde seguros, atualizados e disponíveis em qualquer hora e lugar.
 
Por outro lado, é importante adotar uma plataforma que forneça, para a empresa, relatórios gerenciais referentes à sua base. Com esses dados em mãos, poderão saber (em porcentagem) quantos diabéticos, hipertensos, fumantes e sedentários têm em seu quadro de funcionários.
 
A partir disso, será possível criar programas para melhorar esse cenário, aumentando o nível de saúde, a produtividade e a resiliência dos funcionários.
Estudos comprovam que colaboradores motivados e saudáveis são fundamentais para o sucesso das empresas.
 
É a responsável pela área Empresarial da plataforma SaúdeControle.com.br. Consultora, Coach e Psicóloga, é especializada em Fitness na Universidade de San Diego, CA (85-87) e há 25 anos é consultora no diagnóstico, implementação e gestão de programas para a saúde e qualidade de vida em grandes empresas. Entre 1996 a 2007 coordenou o ”Prêmio Nacional de Qualidade de Vida” da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, é Co – autora do Livro “ Prêmio Nacional de Qualidade de Vida – Trajetória de uma década 2008, Consultora do “ Prêmio Einstein de Saúde Corporativa entre 2010 e 2013 - Medicina Preventiva Albert Einstein e possui as certificações: Coach por Joseph O’ Connor e Andrea Lages ICC (2005 e 2007), Wellness and Health Coach por Michael Arloski (2012) e em The Inner Game of Coach por Timothy Gallwey – 2013.
 
Alimentos e substâncias que provocam e evitam a dor de cabeça
A quantidade do que é consumido também faz diferença para desencadear as cefaleias
 
 
As cefaleias são comuns na vida de muitas pessoas e há diferentes causas para este tipo de problema. A alimentação, por exemplo, pode ser fator determinante para desencadear a tão indesejada dor de cabeça.
“Existem algumas substâncias em certos alimentos que podem desencadear ou agravar diferentes tipos de dor de cabeça em pessoas suscetíveis ao problema. E essa interferência alimentar nas cefaleias só acontece de acordo com a correlação entre quantidade, temporal e digestão”, explica Dr. Deusvenir de Souza Carvalho, neurologista e membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC).
O neurologista ainda reforça: “Por exemplo, uma pessoa que come chocolate num dia e a dor aparece somente no outro, isso não quer dizer que o motivo foi pelo consumo. Agora, se a mesma situação se repetir frequentemente, aí sim pode ter relação e o indivíduo deve procurar um especialista”.
Nos casos de enxaqueca, Dr. Deusvenir diz que o paciente pode ter uma crise por um alimento e não por outro. “Não dá para generalizar. Cada pessoa tem uma reação. Por exemplo, uma pode sentir dor de cabeça quando ingere chocolate e a outra queijo. É uma questão personalizada”.
Para entender quais são as substâncias que favorecem os diferentes tipos de dor de cabeça, o Dr. Deusvenir destacou as principais e em quais alimentos encontrá-las.
AMINAS – substância presente em queijos, chocolate, cerveja, vinhos, entre outros.
A amina altera a calibração e dilatação dos vasos sanguíneos contribuindo para a dor de cabeça”.
CAFEÍNA – os alimentos mais comuns que contém essa substância são café, chás pretos e refrigerantes.
A cafeína eleva a pressão arterial através da contração dos vasos sanguíneos. Essa situação pode causar cefaléia naquelas pessoas que tem o organismo mais sensível e pouco ao consumo desta substância”.
HISTAMINA E TIRAMINA – presentes em bebidas alcoólicas, como cervejas e vinhos.
“Neste caso, a histamina e tiramina podem desencadear ou piorar o quadro da dor de cabeça. Por isso, muitas pessoas que ingerem em excesso apresentam cefaleia no dia seguinte”.
LIPÍDEOS – manteiga, carnes gordas, queijos, frituras, doces, requeijão, leite integral, entre outros.
“Alimentos com lipídeos têm proteínas alergênicas que, por sua vez, causam dores de cabeça”.
NITRATOS E NITRITOS – salame, presunto, peixes, camarão, salsicha, etc.
“Essa substância está presente nas carnes vermelha e branca. Como a amina, altera a calibração e dilatação dos vasos sanguíneos contribuindo para a cefaleia”.
“É importante ressaltar que as substâncias citadas apenas contribuem para uma possível cefaleia já existente. Isso não quer dizer que devemos deixar de consumir os alimentos citados, mas serve como referência para aqueles que apresentarem a dor. O segredo está na quantidade de consumo”, diz o Dr. Deusvenir.
E o que pode ajudar a evitar a cefaleia?
MAGNÉSIO – Presente em vegetais folhosos, nozes, arroz integral, pão integral, aveia, entre outros.
“Reduz o espasmo dos vasos arteriais e relaxa a musculatura tensionada. Normalmente, quem tem enxaqueca apresenta falta de magnésio”.
TRIPTOFANO – Verduras, feijão, ovos, carnes, aves, pescados, etc.
“Este aminoácido é um neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar, além de reduzir a ansiedade, o que contribui para o indivíduo não sentir dores de cabeça”.
OMEGA-3 – Linhaça, peixes e ovos.
“Podemos dizer que o ômega-3 é uma gordura “boa” e que tem ação anti-inflamatória”.
ALIMENTOS ANTIOXIDANTES – cenoura, gengibre, maça e kiwi.
“Esses alimentos contribuem para bloquear as prostaglandinas, substâncias responsáveis pelos processos de inflamação”.
FEVERFEW E GENGIBRE – Chás
“O Feverfew é um chá de camomila americano que ajuda muito no tratamento do combate à enxaqueca, principalmente, em dias de crise. O mesmo acontece com o Gengibre”.
Mesmo com uma alimentação saudável e balanceada, se não for possível evitar a dor de cabeça, pode-se utilizar analgésicos para amenizar o incômodo, como a Neosaldina®, que contribui no alívio da dor e do mal estar causado¹. “Fugir dos excessos é essencial. Para isso, deixar de ingerir alimentos como cafeína, evitar o jejum prolongado e a mistura de bebidas, além de ter uma boa noite de sono, são considerações importantes para não apresentar a cefaleia”, completa o Dr. Deusvenir.