sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Porque os espaços de aprendizagem devem mudar?

*Danielle Andrada
A escola tem como seu maior desafio hoje atrair e reter a atenção dos alunos, além de construir o aprendizado de forma prática, criativa e eficaz para os aprendizes que serão os líderes de amanhã. E como devemos criar um espaço que realmente funcione?  O que precisamos levar para esse espaço?
Para que o espaço seja criado de forma eficiente temos que ter uma mistura da base teórica usando o conhecimento, a experiência e o bom senso, assim esses podem servir como guias em tudo, desde fazer pequenas mudanças na sua sala de aula para remodelação ou para a construção de novas instalações.
Transformando sua sala de aula
Há várias maneiras de usar o design para transformar o ensino e aprendizagem para atender as necessidades básicas dos alunos de forma cognitiva, emocional e física, bem como a forma de transformar a necessidade pedagógica: um toque de cor e móveis com disposições flexíveis podem ser um exemplo.

Antes e depois:



Etapas da mudança
1)      Mudança Mental
         Toda mudança é sempre um desafio e em alguns casos maior ainda para os professores, administradores e pais, mas é possível. Mudar o ambiente da sala para um formato de sala de aula centrada, por exemplo pode ser mais difícil para os professores do que para os alunos, por isso aconselhamos primeiro a visualização do objetivo final do arranjo de sala, adotando pequenas mudanças ao longo do caminho. Podemos começar por introduzir um arranjo de assentos flexíveis, favorecendo o conforto e mobilidade, por exemplo. É uma pequena mudança, mas mentalmente já mexe com as emoções e estímulos de alunos e professores, principalmente quando o mobiliário além de flexível é colorido.
2)      Informe aos pais e diretores - Comunicando
         Se a primeira etapa de aprovação junto a diretoria da escola já está resolvida para uma mudança, então está na hora de informar aos pais. Um conceito inteiramente novo também exige comunicação para os pais para facilitar a adaptação dos alunos e pontos como benefícios, divisão das crianças em sala de aula e dinâmica das aulas são fundamentais a serem comunicados.

3)      Etapa 3 – Introduzindo a mudança para assentos flexíveis
            A transição para assentos flexíveis acontece gradualmente, afinal a abordagem centrada no aluno será um passo essencial na mudança.
             Vamos às regras? Sim  regras e são básicas para que o fluxo seja perfeito. O aluno deve sentar corretamente para se sentir confortável; alunos de todas as idades aprenderão como manter a seleção de assentos justa, professores podem criar visuais divertidos como gráficos com imãs para que os alunos possam ver como todos serão rotacionados através de uma primeira escolha, segunda opção, etc.
4)      Comece a transição
           Permitir que todos os alunos experimentem cada nova opção de assentos flexíveis torna o trabalho mais divertido e adaptável e é sempre bom manter carteiras regulares de estudantes para aqueles que ainda preferirem assentos tradicionais. É uma questão de tempo.
5)      Avaliar e Modificar
          A educação nunca é estática, e o mesmo vale para assentos flexíveis. Um novo aluno pode chegar, um novo ano escolar começa, os alunos esquecem algumas regras ao longo do intervalo, uma nova opção de assento é adicionada ou uma nova é aposentada.
      Isso torna a avaliação e modificação contínuas essenciais. Quando se inicia esta transformação e chegam os resultados, realmente teremos a certeza que estamos no caminho certo.

*Danielle Andrada é fundadora e diretora da Eduinfo, graduada em Comunicação Social pela Faculdades Metropolitanas Unidas, cursou MBA em Marketing pela FGV. Com mais de 20 anos de experiência em gestão de negócios, abriu mão de tocar os negócios consolidados da família para empreender, e descobriu a paixão pela educação o que a levou a fundar a Eduinfo, empresa dedicada ao setor de educação atuando com tecnologia educacional e projetos de arquitetura para ambientes de educação.
Curiosa e não se cansa de buscar informações em todo o mundo participando dos eventos nacionais e internacionais. É membro de comunidades que discutem soluções para educação e conta hoje com uma rede de mais de 50 empresas parceiras dentro e fora do Brasil. Atuando em rede criou conexões importantes com gestores da área de educação, acadêmicos e formuladores de políticas públicas contribuindo ativamente com essa comunidade através da disseminação de práticas inovadoras, recursos tecnológicos e com estudos do redesenho dos espaços físicos e do mobiliário escolar para comportar as novas metodologias de aprendizagem.

Fontes e Referências: ISTE (International Society for Technology in Education)

terça-feira, 11 de dezembro de 2018


Solução da Inmetrics melhora extração de
dados da Orizon em 10 vezes
Automatização dos testes de retirada, transformação e carregamento
dos dados de um sistema para outro trouxe eficiência ao processamento

A Orizon, empresa líder em soluções para conectar e simplificar o relacionamento entre operadoras de planos de saúde, prestadores (como médicos, laboratórios, farmácias) e usuários, tem como foco defender a saúde de mais de 12 milhões de pessoas, ligadas a 140 mil prestadores e a mais de 11 mil farmácias, controlando cerca de 150 milhões de transações por ano.

Com o desafio de migração de todo sistema de controle, era imprescindível a acurácia do processo. E para garantir que essa migração causasse o menor impacto possível (por exemplo, um erro poderia levar a não autorização de uma cirurgia, colocando em risco a saúde de pacientes), a Orizon recorreu à Inmetrics para automatização de testes de um processo crucial nesse movimento que é migração de novos Jobs ETL (do inglês Extract, Transform, Load, que são ferramentas de extração, transformação e carregamento de dados de um sistema para outro).

Com esse cenário, após avaliação inicial e sabendo da extrema importância de acelerar a implantação dos Jobs ETL em prol do benefício de milhões de pacientes, o time Inmetrics identificou que, aplicando a metodologia de testes ágeis, a migração seria mais rápida e mais eficiente.

Como resultado, a migração de novos Jobs ETL caiu de dois meses para 4 dias, o que significa, 10 vezes mais eficiência na migração. Essa velocidade de execução permitiu que mais testes fossem feitos, aumentando ainda mais a assertividade de todo o processo da migração.

“A parceria com a Inmetrics no projeto de Migração de Jobs ETL ajudou a alavancar as práticas de DevOps implantadas na Orizon, fomentando a cultura ágil com colaboração e automação de testes, entregando valor mais rápido para nosso cliente e melhorando o clima da equipe com o aumento de produtividade e melhores resultados. Vantagens como essas contribuem diretamente para o sucesso da companhia em um mercado cada vez mais digital”, avalia Leandro M. Gomes, Superintendente de Desenvolvimento de Sistemas.

Um em cada 4 usuários de planos de saúde privados no Brasil são beneficiados pela Orizon, empresa líder em soluções para conectar o relacionamento entre operadoras, prestadores e usuários. São milhares de informações processadas em tempo recorde, em menos de um segundo, desde autorizações para simples atendimento ou cirurgia até conciliação de faturas e pagamentos.

Mais do que o escopo inicial da migração de solução de uma ferramenta já em produção para uma nova, a Inmetrics entendeu que, além de fazer a migração com mais segurança, implantar a metodologia ágil no desenvolvimento do trabalho seria fundamental para trazer ganhos ainda mais robustos para a Orizon e, consequentemente, para seus clientes.

A primeira entrega do projeto no modelo praticado pela Orizon, o waterfall, cujos testes são realizados já com o software desenvolvido, levou dois meses para migração de quatro Jobs.

Foi nessa etapa que a Inmetrics propôs trocar o waterfall pela metodologia ágil para acelerar o processo e garantir uma migração mais rápida. “Sabíamos que poderíamos entregar mais empregando técnicas ágeis e utilizando o mesmo time. Apesar de o contrato estipular testes automatizados, colocamos em prática o mindset ágil. Os ganhos foram crescentes e a própria gerência da Orizon formalizou o documento para que o projeto se tornasse ágil de verdade”, explica Adilson Ferreira, especialista Inmetrics.

Por meio de soluções de teste open source (Java, SQL, Cucumber), a segunda entrega de Jobs foi feita em 24 dias e a terceira, em 4 dias. Com essa metodologia, a Inmetrics chegou a atingir o resultado de 1 Job por dia para migração.

Todo o processo de migração foi realizado em  conjunto com a Inmetrics e diversas frentes do time da Orizon, além de fornecedores de desenvolvimento e de arquitetura, que assimilaram o mindset ágil para entregas com mais sinergia e parceria, onde  a Inmetrics foi responsável pela transformação na própria cultura de trabalho da companhia.

Diante desse resultado, a Inmetrics foi chamada para implantar a automatização de testes ágeis com foco nas aplicações que a Orizon possui, possibilitando à empresa reforçar ainda mais seus valores de gerar mais eficiência para serviços de saúde, seguros e benefícios.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Outubro Rosa
Hospital América de Mauá alerta a população sobre a importância 

da prevenção e diagnóstico do câncer de mama




De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é a neoplasia de maior incidência entre as mulheres em todo o mundo.  Para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama feminina entre 2018 e 2019.

O câncer de mama é um tumor maligno causado pela multiplicação anormal das células da mama. “Há vários tipos de câncer de mama; 90% dos cânceres ocorrem nos ductos ou nos lóbulos. Quando está em fase inicial chama-se “In situ” - e quando a doença rompe o ducto ou lóbulo é chamado de “Invasivo”. O mais comum é o carcinoma ductal invasivo, o segundo tipo mais frequente é o carcinoma lobular invasivo, sendo que 30% dos casos são bilaterais. Temos ainda o carcinoma ductal in situ, carcinoma medular, carcinoma mucinoso, carcinoma tubular, entre outros”, explica a Dra. Thais Santarossa, mastologista, prestadora de serviços no Hospital América.

O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme a expansão da doença. “O estadiamento do câncer da mama é baseado no tamanho do tumor, quantidade de linfonodos axilares comprometidos e metástases à distância. Atualmente temos uma mudança no estadiamento, no qual foi somado achados clínicos e imuno-histoquímicos”, esclarece a doutora.


Os principais sintomas do câncer de mama podem ser notados por alterações na mama. “Nódulos mamários; alteração na pele da mama, como vermelhidão, retração, aspecto casca laranja; alterações no mamilo; saída de secreção no mamilo, tipo água de rocha ou sanguinolenta; Nódulos na axila; dor não é comum sentir em casos de câncer”, explica a mastologista.

Todas as mulheres devem fazer um acompanhamento anual com o seu ginecologista e a partir dos 40 anos todas devem fazer o exame de mamografia anualmente. “O principal exame para detectar o câncer de mama é a mamografia. Os demais exames são complementares e tem sua indicação de acordo com cada caso, como por exemplo a ultrassom das mamas e a ressonância magnética das mamas”, recomenda Santarossa.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença. “O risco aumenta com a idade; - a maioria dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres acima de 55 anos. Apenas 5-10% dos casos de câncer de mama são hereditários, ou seja, por defeitos genéticos herdados”, lembra a médica.

Existem diversos tratamentos indicados para o câncer de mama. “O tratamento adequado depende do estadio da doença, mas basicamente consiste em cirurgia, quimioterapia e hormonioterapia”, comenta a especialista.

A prevenção do câncer de mama é feita através do exame clínico anual, com o ginecologista e/ou mastologista, somada a mamografia; dessa forma é possível fazer o diagnóstico precoce do câncer e seu tratamento adequado. “O câncer de mama tem cura, principalmente se diagnosticado em estadio inicial. Por isso é muito importante a mulher realizar exames de rotina anualmente”, finaliza.

Em caso de dúvida, consulte sempre seu médico.

Dra. Thais Santarossa | CRM 125166 | Mastologista | Prestadora de serviços no Hospital América de Mauá.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Com presença de Chefs renomados, JJ Foods participa de um dos maiores festivais de churrasco do Brasil, o Barbáros BBQ

Muita animação, bebidas e carnes à vontade prometem contagiar 
os amantes do bom churrasco na cidade

No próximo sábado, (15), acontece a quarta edição de um dos maiores festivais de churrasco chamado Bárbaros BBQ que vai acontecer na cidade de Americana, em São Paulo. E, claro que a JJFoods não poderia ficar de fora.

Com três estações, a empresa promete encantar os visitantes do evento com um menu gastronômico saboroso e requintado preparado por chefs renomados do Brasil como, os Chefs Paula Labaki, Bruno Salomão e Renata Cruz.

Serão 10 horas de muita festa que contam com uma excelente infraestrutura, além da presença dos mais renomados churrasqueiros do país, música boa, espaço kids proporcionando aos visitantes um ambiente familiar e seguro.

Criado em 2016, o Bárbaros BBQ promove o maior festival de carne do interior paulista. Em sua 1ª edição, reuniu 1.500 pessoas para curtir 10 horas de festa com open food e open beer, onde foram consumidas 1,5 toneladas de carne e 14 mil garrafas de cerveja. A parceria com grandes marcas e profissionais do setor deu ao evento notoriedade nacional entre os apaixonados por churrasco.

Sucesso garantido em feiras e eventos importantes, a JJFoods leva soluções em alimentação de qualidade fornecendo atualmente, 400 mil refeições por dia a grandes empresas.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Mara Cakes apresenta "Simplesmente Mara"

A mestre e referência em confeitaria nacional lança o seu terceiro livro com dicas, resgate de sabores da infância e técnicas inovadoras para apaixonadas por gastronomia, dia 22 de julho, na Livraria da Vila, em São Paulo



A confeiteira artística e empresária Mara Cakes apresenta nacionalmente 'Simplesmente Mara'
neste domingo, 22 de julho, a partir das 16 horas, na Livraria da Vila, na Alameda Lorena, em São
Paulo. 

Essa é a terceira publicação independente da especialista que traz receitas familiares,
sobremesas, criatividade, muita inspiração e ainda doces possíveis para quem tem restrições
alimentares.
A obra reúne informações para o melhor preparo desde massas, recheios, molhos, coberturas,
sobremesas e até resgate pessoal com sabor da infância. 

A autora Mara Cakes disponibiliza uma
diversidade de receitas maravilhosas, com originalidade, facilidade e praticidade. Um conteúdo seleto com as melhores opções deliciosas, atraentes e acessíveis para todos que gostam de doces.
'Simplesmente Mara' tem impressão especial, papel com textura para maior resistência na cozinha, receitas ilustradas, mantém linguagem direta e a fórmula editorial atraente tão bem experimentada pelos leitores de 'Mara Cake Mara Cakes – Muito Além do Bolo'. Somadas, as duas
publicações anteriores em menos de 12 meses venderam mais de 30 mil exemplares.
'Este livro tem muito amor e dedicação em cada página. Testei e preparei as receitas, montei os
cenários das fotos, cada etapa tem realmente a minha mão. Investi bastante na qualidade e
apresentação impecável. Tenho muito cuidado, no material de impressão e na encadernação,
busquei a melhor solução porque sei como é importante a durabilidade para quem vai manusear na cozinha', revela Mara Cakes.

O livro pode ser adquirido na loja virtual www.maracakes.com.br

Lançamento nacional Simplesmente Mara
Livraria da Vila.Alameda Lorena, 1731. Jardins.
'Simplesmente Mara'
300 páginas
R$ 169,00 preço
A autora
Paulista de Lourdes, Mara Cakes é autora dos livros 'Mara Cakes' – Muito Além do
Bolo. Um fenômeno gastronômico, em três anos conquistou o Brasil mostrando a decoração de
bolos e ensinando técnicas inovadoras. 

Empreendedora de sucesso tem linha própria de produtos profissionais (tabuleiro, espátulas, bicos, bailarinas, facas...) e insumos. Mestra no ensino da
confeitaria artística, ministra aulas pelas mais diversas cidades brasileiras e no exterior. 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Braven, empresa de cosméticos que une ciência 
e inovação, lançará tecnologia inédita no Brasil

A história da Braven se mistura com a de seu criador, Vinicius Marchiori. Desde criança, ao contrário dos colegas, suas brincadeiras não eram com carrinhos, mas com tubos de ensaio. Apaixonado por ciências, formou-se em Odontologia em 1994, especializando-se em implantodontia em 1997. Porém, sua curiosidade o levou a fazer mais duas especializações: Biologia Celular em 2001 e em Biologia Molecular e Terapia Gênica em 2008 pela Unifesp, pois queria estudar células vivas. E, em paralelo, mestrado em Lasers na USP.
Em 2011, criou a Revolugenix Biotecnologia, como empresa não residente no Cietec, a incubadora do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). A empresa atua até hoje no desenvolvimento de biomateriais com células para regenerar tecidos.
A Revolugenix conseguiu fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp, no programa Pipe(Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas), já executou a fase I do projeto e atualmente está executando o projeto fase II para desenvolvimento de biomaterial. Também conseguiu fomento do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para desenvolvimento de produtos. Porém, como o processo de desenvolvimento de produto em biotecnologia e construção desse tipo de negócio exige longo período de tempo, um novo projeto surgiu em paralelo.

Braven

A Braven nasceu de um encontro tecnológico entre a Revolugenix e uma empresa parceira em nanotecnologia, a Nanofitotec: “Nós nos tornamos parceiros em pesquisa e decidimos usar a combinação dos dois laboratórios, de biotecnologia e de nanotecnologia, para beneficiar as pessoas com cosméticos altamente eficientes, fazendo isso paralelamente aos projetos individuais”, conta Marchiori.
Assim, em 2014, os dois juntaram capacidades e estrutura laboratorial para desenvolver cosméticos com alta qualidade tecnológica que atendessem os desejos das pessoas que já consumiam produtos fora do Brasil e queriam comprar aqui itens inovadores com a mesma qualidade das grandes marcas mundiais.
“Já tínhamos bastante informação. Conhecíamos a biologia, as tecnologias, o ambiente regulatório, proteção intelectual e tudo mais que cerca um negócio na área, enfim, tínhamos a base para mais de um tipo de negócio. Enxergamos na dificuldade do sistema de fomento brasileiro uma oportunidade e, assim, transformamos o tempo de espera entre os projetos em tempo útil para construção do novo projeto paralelo”, diz Marchiori.

O antiage Iuvenalis

Com um investidor anjo que aplicou cerca de R$ 200 mil, em 2016 surgiu o primeiro produto, um hidratante polimérico. O segundo item, o antiage Iuvenalis, chegou em 2017, mesmo ano em que a primeira sócia precisou se desligar da empresa para executar outros projetos que demandavam todo seu tempo. Em seu lugar entrou o economista e designer Fernando Couto Pereira, que se tornou o novo sócio e ficou responsável não só pela parte financeira da empresa como também pelo design dos produtos.
A paixão pela ciência dos cosméticos contagiou Pereira, que agora também faz curso de tecnologia cosmética para acompanhar todos os acontecimentos do laboratório das empresas.
Marchiori continua investindo em sua vida acadêmica e é Leader in Innovation pela Royal Academy of Engineering e também é fellow da Isis Enterprise, o hub de empreendedorismo da universidade de Oxford, ambos na Inglaterra. Além desses, está na aceleradora de empresa do Vale do Silício chamada Founder Institute, em São Paulo, no qual busca investidores, principalmente de smart money, investimento que vem acompanhado de conhecimento por parte do investidor para a nova plataforma web da Braven Cosméticos que deve mudar as perspectivas do mercado em customização de cosméticos.

O que vem por aí

Vinícius Marchiori no laboratório

Em breve, a marca, cujas criações não são testadas em animais, lançará sabonetes, a partir de receita artesanal cold press e com matérias-primas naturais.
Mas a cereja do bolo será mesmo o Braven Labs, plataforma web com inteligência artificial que ajudará os consumidores a criarem seus cosméticos personalizados. Com esta novidade, a empresa pretende faturar por volta de R$ 9 milhões até o final de 2019.
“Somos criteriosos e sabemos que os consumidores levam muito a sério os ingredientes que usam no cuidado com a sua pele. O produto não pode ser agressivo ou danificar o meio ambiente, causar sofrimento a animais ou desequilibrar o planeta. Além disso, precisa funcionar com excelência. Por isso, desenvolvemos a plataforma, para que as pessoas possam escolher os ingredientes ideais que irão compor seus cosméticos com a ajuda de tecnologia para não cometer erros, mas personalizando mais que o tratamento, personalizando o próprio produto”, finaliza Marchiori.

Braven


















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































quinta-feira, 14 de junho de 2018

Sobrenome corporativo: quem ainda precisa dele?

Para quem tem mais de 40 anos, é comum se lembrar de estar em um evento e conhecer alguém que se apresentava assim: José da Silva, da Cia. XYZ, esta última parte, o sobrenome corporativo. Porém, com as mudanças muito rápidas das últimas décadas, como a chegada da Internet, de novas tecnologias e da chamada geração millenials, parece que acrescentar esses sobrenomes não tem mais tanta importância assim.

O coach Edson Moraes, formado pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF – International Coach Federation, afirma que tanto na sua experiência em consultoria quanto em seu escritório de coaching, atuando com profissionais de diversas áreas, formações e idades, considera que a questão do sobrenome corporativo deva ser observada, sim, sob um prisma geracional.

Baby-boomers (nascidos entre o final da segunda guerra e o início dos anos 60) e a geração X (de 1960 até o início dos anos 1980) consideram relevante o nome da empresa que se apõe aos seus no momento de se identificarem. Dá um certo orgulho ser apresentado como ‘Fulano de Tal da Cia. X’, pois o sobrenome corporativo, utilizado por tempo determinado, identifica uma casta, uma forma de pensar, uma forma de ser percebido pelo mercado e pelos pares. Geralmente, promove certo status e faz com que o profissional se sinta valorizado e reconhecido por todos, sendo útil também para abrir portas e receber convites para eventos, viagens e encontros com seus pares”, indica Moraes.

Por outro lado, as gerações abaixo dos 40 anos lidam diferentemente com o tema, sem que isso signifique necessariamente desprezar o sobrenome corporativo. Porém, esses aprenderam a lidar com outras formas de se relacionar com o trabalho, incluindo o empreendedorismo como uma alternativa concreta e desejada, além de considerar irrelevante o período de permanência nessa ou naquela empresa para suas identidades.

“Por essa razão, reter talentos tem sido um grande desafio para as empresas, atualmente. Esta geração se identifica com o propósito, os valores e os projetos da empresa na qual está, algo menos impactante para os mais velhos. O nome da empresa conta, principalmente se for ligada à transformação digital, mas, nesse caso, mais pelo efeito relevante na mudança da sociedade que pela ‘tradição da marca’. Profissionais mais novos buscam realizar transformações positivas na sociedade por meio do trabalho, enquanto os mais velhos ainda querem a estabilidade de uma empresa”, afirma o coach.

A demissão & o luto

Também não é incomum presenciar algo que ocorre com as pessoas que costumam usar o sobrenome corportativo: após serem demitidas (ou se demitirem/aposentarem), acabam se sentindo transtornadas, como se tivessem perdido a própria identidade.

“Como em processos de separação litigiosa ou morte de uma pessoa querida, a demissão ou a aposentadoria nos obriga a adaptar a vida sem o antigo empregador por meio da reconstrução de significados”, explica Moraes. Ele acrescenta: “A retirada do sobrenome corporativo de uma pessoa pode significar, muitas vezes, a perda de sua identidade profissional, mas não significa que o mesmo ocorra com sua carreira, profissão e objetivos”.

Moraes indica que essa é uma chance de aproveitar a oportunidade para pensar no que se deseja para o futuro: “Baseie-se em seu propósito, seus valores e suas crenças para definir para onde mirar, rever seus objetivos, permitir-se escrever novos planos e definir ações para alcançá-los. Isto facilitará a relação com essa perda e a identificação de novos percursos”.

Um dos caminhos para contornar esse momento, segundo Moraes, pode ser trilhado pelas tarefas essenciais descritas pelo psicólogo Dr. J. William Worden em “Terapia no Luto e na Perda”, que podem ser assim adaptadas às demissões ou aposentadorias:

•         Aceitar a realidade da perda: ser demitido significa simplesmente ter um contrato encerrado. A vida se mantém e novas oportunidades se apresentam;
•         Trabalhar a dor advinda da perda: compreender que não participar da antiga empresa não significa que as possibilidades se encerraram lá. Sem dúvida que qualquer rejeição é dura, mas perceber que quanto mais rápido assimilar esta dor, mais facilmente estará preparado para buscar outro trabalho;
•         Compreender que aquele lugar não será mais frequentado: tudo muda o tempo todo. Neste caso, do crachá à rotina diária de sair de casa e tomar um determinado caminho deverão ser repensados. Incluir outra rotina na vida, mesmo que seja a disciplina para buscar um emprego ou nova atividade já é uma forma de trabalho que requer nova atitude;
•         Prosseguir com a vida, embora as lembranças sempre irão existir: guarde as memórias e os relacionamentos. Certamente a experiência será útil em um futuro próximo, tanto na busca de recolocação ou na definição de novas atividades quanto no networking requerido no caminho da carreira.

Mudando as relações

E por que os profissionais mais jovens provavelmente não passarão por este luto? Moraes credita as mudanças à percepção de que o aumento de produtividade e a redução de trabalho, com consequente aumento de tempo livre, algo que a tecnologia traria aos profissionais, não ocorreu na realidade. Notou-se que o ônus de atividades nem sempre compensava o bônus no final de um período. Isso para todas as áreas, profissões e idades.

Dessa maneira, diversos profissionais das gerações mais velhas também buscam mudanças na sua relação com o trabalho. Mesmo com uma carreira estabelecida, compreender que há vida além do trabalho e que há muito a se viver com ou sem reforma na previdência faz com que se reflita sobre a relação com o trabalho e a forma de se relacionar com a atividade profissional. Hoje é mais simples fazer escolhas do que foi no passado. Incluir temas como qualidade de vida, convívio com a família, tempo de estudo e lazer não são tabus que poucos poderiam sonhar em considerar na vida.

“Os jovens talvez percebam isso de forma mais explícita, até pelo exemplo que têm em casa, mas muitos, de qualquer geração, refletem sobre a carreira e a forma de se relacionar com o mundo do trabalho. Há muita gente dispensando o sobrenome corporativo pelo seu próprio nome, mesmo que isso signifique uma redução na remuneração. Um problema para as empresas e suas áreas de RH, pois, como falei antes, está cada vez mais difícil reter talentos de qualquer idade, seja no auge de sua capacidade produtiva ou no vigor de seu potencial. Como oferecer qualidade de vida exigindo-se o sangue?”, questiona.

Moraes propõe uma reflexão sobre qual o propósito de cada um. Perceber o que nos move a partir do que dá sentido à vida talvez ajude a perceber o quanto o sobrenome corporativo é efêmero e irrelevante. Tanto faz trabalhar para si ou para a corporação X ou Y, desde que algumas questões sejam claramente respondidas por cada um de nós:

•         Faço o que amo?
•         Utilizo o melhor de minha capacidade e dedicação? Faço bem feito?
•         Consigo me sustentar com isso?
•         Sirvo ao mundo?

Encontrar as respostas às perguntas acima e, mais do que isso, conseguir relacioná-las à vida profissional faz com que tenhamos o que os japoneses chamam de ikigai. Trata-se de algo que permite que encontremos um propósito na vida, uma razão para acordar todas as manhãs com alegria e disposição, com ou sem um sobrenome corporativo para nos identificar.  “Portanto, fica a questão: qual é o seu ikigai?” – finaliza Moraes.


Fonte: Edson Moraes é sócio do Espaço Meio -  https://espacomeio.com.br , Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America entre 1982 e 2003. Seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. É Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. É Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.