quarta-feira, 27 de maio de 2015

Para a população, o estresse é uma das principais causas dos problemas digestivos

Pesquisa mostra o comportamento das pessoas que têm azia e má digestão frequentes.
Todos os entrevistados disseram apresentar esse tipo de problema pelo menos duas vezes por mês, mas apenas 7% buscam ajuda médica.
A marca Eparema, em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, acaba de lançar a pesquisa “Má digestão: hábitos e comportamentos”, que analisa o impacto dos problemas digestivos na vida da população de São Paulo e do Rio de Janeiro. Entre as descobertas, 68% dos participantes acreditam que o estresse é o principal causador, sendo que a maioria declarou sofrer de azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas vezes ao mês.

“Estamos vivendo numa época em que o dia precisaria ter muito mais do que 24 horas para as pessoas conseguirem cumprir todas as tarefas. O excesso de atividades dentro de uma rotina agitada causa uma série de impactos negativos à saúde. Entre eles, está o estresse, que apresenta diferentes sintomas relacionados à digestão”, explica a nutricionista e especialista em fitoterapia Vanderlí Marchiori, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.

Além do estresse, a alimentação inadequada, os exageros na comida ou na bebida e a pouca mastigação também foram citados pelos entrevistados como motivos que levam a terem problemas digestivos. Apesar de oito em cada dez pessoas se preocuparem com a alimentação, 47% não deixam de comer algo mesmo sabendo que poderá fazer mal. Por outro lado, 60% têm sentimento de culpa pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são mulheres.

A questão é que uma azia ou má digestão durante o dia pode afetar muito mais do que se imagina. Ainda segundo a pesquisa, os sintomas acabam impactando primeiramente na rotina de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer. Essa é a opinião principalmente de homens e mulheres entre 18 e 30 anos.

A nutricionista enxerga que as pessoas estão cada vez mais conscientes do que é ter um cotidiano saudável, mas, na prática, ela acredita que ainda há um longo caminho a ser percorrido, dado este também confirmado nos resultados da pesquisa: 90% disseram que podem ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios calóricos por opções mais leves.

Preocupação x tratamento

Metade da amostra compra o medicamento que age contra os distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto outros quase 40% adquirem apenas quando estão precisando. Em paralelo, apenas 7% disseram ir ao médico quando se trata desse tipo de problema. “O ideal é levar o produto na bolsa ou mantê-lo em lugares estratégicos como, por exemplo, no trabalho ou na farmacinha particular em casa. Assim, o indivíduo está prevenido para situações inesperadas. Porém, é preciso estar atento à periodicidade dos sintomas. Se acontecer com frequência, o ideal é buscar ajuda médica”, diz a nutricionista Vanderlí Marchiori.

Fitoterapia como tratamento

“A fitoterapia é uma ciência que usa matérias-primas vegetais para tratamento e prevenção de doenças. Dentro desse universo, existem os medicamentos fitoterápicos, comercializados na maioria das vezes em diferentes formas farmacêuticas, como óleos, cápsulas e extratos concentrados. Para serem registrados, os medicamentos fitoterápicos  obedecem às rigorosas normas de aprovação da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - para garantir segurança, eficácia e qualidade”, afirma a nutricionista e especialista na área.

Entre os pesquisados, 88% acreditam que medicamentos fitoterápicos podem ajudar nos problemas digestivos; a maioria recomendaria esse tipo de produto e acredita que ele tem menos efeitos colaterais que os sintéticos, sendo eficaz como alternativa de tratamento.

Principais resultados da pesquisa:

68% dos participantes acreditam que o estresse é o principal causador dos problemas digestivos.
A maioria dos entrevistados declarou sofrer de azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas vezes ao mês.
Oito em cada dez pessoas se preocupam com a alimentação.
47% não deixam de comer algo mesmo sabendo que poderá lhe fazer mal.
60% têm sentimento de culpa pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são mulheres.
Os sintomas da má digestão acabam impactando primeiramente na rotina de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer.
90% disseram que poderiam ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios calóricos por opções mais leves.
Metade da amostra compra o medicamento que age contra os distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto outros quase 40% compram apenas quando estão precisando.
Quase 90% acreditam que os medicamentos fitoterápicos podem ajudar nos problemas digestivos.
Apenas 7% disseram ir ao médico quando têm azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Aumento do consumo de alimentos pobres em minerais afeta a saúde da mulher e indica a necessidade de suplementação de nutrientes
Reposição de minerais oriundos de algas marinhas é a descoberta mais eficaz de suplementação alimentar de mulheres na idade adulta e na velhice, quando surgem sintomas de menopausa e osteoporose

28 de maio será o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. A data marca a luta pela conscientização e tratamento de distúrbios de saúde inerentes ao sexo feminino, tais como a menopausa e a osteoporose. Mas como prevenir e combater esses problemas?    
A osteoporose, por exemplo, afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, e é caracterizada por uma fragilidade nos ossos, trazendo riscos maiores de quedas e fraturas. Uma alimentação balanceada é suficiente para evitar esse mal?
A suplementação por meio de nutrientes vegetais orgânicos, como os das algas marinhas, é a mais nova descoberta no auxílio à saúde da mulher, segundo apontam estudos científicos. Além de serem 100% naturais, a absorção deles no organismo é bem maior do que se verifica em outros compostos. Em relação ao cálcio, por exemplo, essa absorção é de quase o dobro.
“Na maioria das vezes, somente a alimentação não supre as necessidades diárias da mulher de ingestão de cálcio, criando no longo prazo problemas como a osteoporose. A alternativa está na suplementação de cálcio e minerais essenciais, que deve começar aos 35 anos, quando tem início o processo de quedas hormonais. E, neste aspecto, o cálcio proveniente das algas marinhas é o mais indicado. A suplementação com cálcio orgânico, que possui absorção de quase 100%, é fundamental na prevenção e tratamento da osteoporose.”, afirma a nutricionista Camila Pratado Departamento de Nutrição da Phosther Algamar.
No caso da menopausa, muitas vezes os médicos recomendam a reposição hormonal, mas há que se ter cuidados, como afirma a especialista:
“Não há dúvidas sobre o valor da reposição hormonal, nos casos de necessidade comprovada. O problema é como fazer essa reposição e com qual tipo de hormônio. A utilização de hormônios ‘sintéticos’ já demonstrou que ele traz mais malefícios que benefícios, segundo estudo realizado no Reino Unido. Daí a importância da reposição com hormônios ‘naturais’ ou ‘Bio-idênticos’, cuja estrutura molecular é idêntica aos hormônios produzidos pelo organismo, não causando assim efeitos negativos. É por isso que é fundamental a suplementação com minerais orgânicos naturais, já que os minerais são cofatores para a formação dos hormônios. E o litoral brasileiro é muito rico na mais completa e natural fonte de minerais, que são as algas marinhas”, complementa.
Estudo sobre suplementação de cálcio publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech constatou que o cálcio proveniente de algas marinhas, de origem vegetal, tem 96% de absorção no organismo, contra 67% de cálcio da dolomita, de origem mineral, e 61% do cálcio de ostra, de origem animal. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
“A deficiência de minerais no solo e nos alimentos – causada pelo uso sem controle da terra e a adição de agrotóxicos - mostra que a suplementação de cálcio pode e deve ser feita. Porém, lembro que o mais importante no processo de suplementação de minerais é saber a sua origem. Cálcio e outros minerais isolados inorgânicos, moleculares ou quelados podem provocar alergias e eventuais depósitos nas artérias e articulações, com prejuízos cardíacos. Por isso, é importante que esses minerais sejam de origem vegetal, como são os das algas”, explica o químico José Celso Guimarães, responsável técnico da Phosther.
Já é produzido no Brasil um suplemento de minerais a base de algas marinhas, o Vitalidade, que oferece ao organismo da mulher todos os minerais necessários para a formação dos hormônios, desde a idade adulta até a velhice, retardando ou enfraquecendo as pausas hormonais, prevenindo doenças e mantendo o organismo saudável.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Estudo norte americano aponta tabagismo, depressão e alcoolismo como importantes fatores de risco para dores nas costas

Obesidade também foi apontada como fator que impulsiona o problema

      No mês passado, durante o congresso 2015 da Annual Meeting of the American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS), em Las Vegas foi apresentado um importante estudo no qual analisou aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas com queixas de dores nas costas, com o objetivo de avaliar os fatores de risco para o problema. Como conclusão foi encontrada uma relação direta entre dores nas costas e tabagismo, obesidade, depressão e alcoolismo. Estas condições aumentam o risco de se ter dores nas costas em 4.5, 6, 5.5 e 3.3 vezes, respectivamente, segundo o estudo.
       De acordo com o médico fisiatra intervencionista e responsável pelo Spine Center HCor, Dr. Daniel Pimentel, este estudo é muito importante pela representatividade dos dados avaliados de mais de um milhão de pessoas, e pelas informações que ele acrescenta à prática clínica.
      “Todos estes fatores de risco são considerados modificáveis. É provável que a pessoa pare de fumar ou de ingerir álcool, assim como é possível que os obesos percam peso e as que sofrem com depressão sejam tratadas. Com a documentação de que estas condições são diretamente correlacionadas com as dores nas costas, o tratamento ou prevenção do problema passa obrigatoriamente pela abordagem desses fatores” explica o Dr. Pimentel.
       Para o especialista do HCor, outros fatores como o tipo de atividade física que a pessoa realiza, a postura, genética, se possui diabetes e até o estresse também podem representar um risco maior da pessoa ter dores nas costas. “A dor nas costas é multifatorial. Normalmente não é possível apontar somente um fator que a leve ao problema. Entretanto, o estudo e o reconhecimento dos fatores de risco envolvidos são fundamentais”, esclarece Dr. Pimentel.
Dicas do fisiatra do HCor para se evitar dores nas costas:
Mantenha-se ativo;
Não fume;
Evite uso de bebidas alcoólicas;
Cuide bem de sua saúde e controle eventuais doenças como o diabetes;
Não permaneça longos períodos na mesma posição principalmente realizando movimentação repetitiva;
Preste atenção na sua postura no trabalho, em casa, no lazer e ao dormir;
Procure um especialista se as dores aparecerem ou se tiver dúvidas sobre a saúde de sua coluna.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Nove dicas para identificar um quadro de depressão

Professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul explica os
 principais sinais da doença

É muito comum as pessoas confundirem alguns sintomas de depressão com de outras patologias. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a doença afete 121 milhões de pessoas no mundo e o Brasil figura como o país com a maior prevalência da doença: 10,8% da população apresenta o distúrbio mental, segundo dados de 2013. O Japão está no final do ranking, com apenas 2,2% de pessoas doentes nos últimos 12 meses.

Mas como é possível saber se uma pessoa está com a depressão? “Há sintomas comuns à doença que podem ser reconhecidos como os primeiros sinais. Porém, somente o diagnóstico realizado por um profissional habilitado pode confirmar o caso”, afirma a professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Maria Aparecida Conti, que listou destes principais sintomas:

ü    Tristeza – O primeiro ponto é saber que temos o direito de ficar triste, de chorarmos e de estarmos desmotivado. A principal característica desse quadro diz respeito a uma mudança gradativa no repertório comportamental do indivíduo, sem uma causa aparente, trazendo um sofrimento significativo.
ü    Motivação - Se materializa na ausência de motivação, de interesse, de energia para as atividades diárias.
ü    Prazeres diários - As pessoas que convivem com alguém que desenvolve a depressão demoram um pouco para reconhecer essa mudança. Mas ela acontece e vai desgastando os prazeres diários.
ü    Distorção da realidade – Tudo acaba ficando sem sentido.
ü    Alteração no apetite – As pessoas comem exageradamente ou cortam a sensação de fome.
ü    Alteração do sono – Algumas pessoas sentem muita insônia.
ü    Dores físicas – Muito comum a dor lombar, articulares, ou enxaqueca.
ü    Paralisia da vontade – Falta de desejo e força muitas vezes para levantar da cama.
ü    Baixa autoestima – Muitos sentem que são incapazes de realizar qualquer atividade, não acreditam em si próprio.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Doença silenciosa: esteatose pode causar cirrose

Causada pela gordura no fígado, enfermidade pode evoluir para inflamação crônica e câncer

Muitas vezes, o pneuzinho indesejado na região abdominal pode representar diversos problemas de saúde, um deles é a esteatose, doença silenciosa que atinge crianças, jovens e adultos. Caracterizada pelo excesso de gordura no fígado, a esteatose causa alterações nas enzimas do órgão e no sangue. E, quando não tratada com os devidos cuidados, pode evoluir para cirrose e até mesmo um câncer.

O excesso de peso está fortemente ligado ao excesso de gordura no fígado. De acordo com o hepatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Carlos Eduardo Sandoli Baía, pessoas com sobrepeso têm grandes chances de desenvolver diabetes e alterações no colesterol e triglicérides – as gorduras do sangue. Esses indivíduos acabam desenvolvendo o que se chama hoje em dia de síndrome metabólica: o conjunto de sinais e sintomas que refletem toda a desorganização do metabolismo de quem apresenta essas características.

“Juntas, obesidade e diabetes podem provocar o acúmulo de gordura no fígado, acompanhada de inflamação crônica, que pode levar até a cirrose, mesmo que a pessoa não beba nada alcoólico, nem tenha o vírus da hepatite”, explica o especialista.

Dados da Central de Transplantes da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo mostram que entre 2010 e 2014, quase 3% das indicações de transplante de fígado foram motivadas por cirrose causada por doença hepática gordurosa não alcoólica. Em 2015, esse número na lista de espera para transplantes subiu para 5%.

O médico alerta que há motivos de sobra para preocupação, uma vez que a obesidade cresceu no País. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 52,5% da população acima de 18 anos está acima do peso ideal e 17% da população é obesa.

A melhor forma de evitar uma cirrose é o diagnóstico precoce e a prevenção da esteatose. É possível detectar a doença a partir de exames de sangue e uma simples ultrassonografia de abdome. Quanto à prevenção, é preciso adotar uma vida mais saudável com atividades físicas, consumo de frutas, verduras e legumes e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. “A cirrose gordurosa pode ser evitada com a redução da obesidade, controle da diabetes e das alterações das gorduras do sangue. O tratamento com acompanhamento médico também pode
reduzir a possibilidade de complicações”, orienta Baía.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Caixa Seguradora lança Seguro Viagem
Produto é primeiro do mercado a cumprir determinação da Susep e transformar assistências como despesas médicas em cobertura
A Caixa Seguradora acaba de lançar o Seguro Viagem, produto que garante uma série de coberturas e assistências para clientes que viajam dentro e fora do território brasileiro. Cem por cento online, o novo produto é o primeiro do mercado a cumprir a resolução 315/2014 da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que determina que as despesas médicas, hospitalares, odontológicas e a repatriação funerária passem a se tornar coberturas nos produtos para viagens – assim como já acontece com as indenizações por morte e invalidez permanente.

“O fato de as seguradoras assumirem a responsabilidade pelo cumprimento das coberturas do seguro viagem fortalece o mercado e garante ainda mais segurança ao cliente tanto no processo de contratação quanto no uso das coberturas, caso seja necessário”, comenta o diretor de seguros de vida da Caixa Seguradora, Cesar Lopes.

Seguro Viagem da Caixa Seguradora oferece oito tipos de planos que atendem às mais variadas necessidades dos turistas.
Além das coberturas regulamentadas recentemente pela Susep, os segurados podem contratar ainda perda ou extravio de bagagem, cancelamento de viagem e assistências, como orientação em caso de perda de documento ou cartão de crédito, serviço de assistência funeral, reserva de hotel para acompanhante em caso de internação, dentre outras.

A resolução 315/2014 foi regulamentada em setembro de 2014. As seguradoras têm o prazo de um ano para se adaptar à nova regra e enquadrar seus produtos de acordo com as exigências da Susep.
Todas as opções de planos do Seguro Viagem estão disponíveis na loja virtual da Caixa Seguradora.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Especialista alerta sobre maus hábitos e situações que podem
comprometer a eficácia da pílula
Com índice de falha entre 0,1% e 8%*, a pílula anticoncepcional é um dos métodos mais populares quando o assunto é evitar gravidez. Mas o que poucas mulheres sabem é que, apesar da baixa dosagem de hormônios, a pílula pode ser extremamente incompatível com algumas situações e hábitos considerados corriqueiros.
A combinação “pílula + cigarro” encabeça a lista das duplas perigosas, e oferece riscos especialmente para o coração. “o cigarro já possui mais de 4.000 substâncias tóxicas capazes de interferir em muitos dos nossos órgãos. Quando somado à tomada de anticoncepcional, chega a causar interação hormonal”, explica a ginecologista Elisabeth Leão, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. De fato, o uso conjunto favorece a formação de placas de gordura e tecido fibroso nas paredes dos vasos sanguíneos – o que, em casos extremos, pode causar hipertensão, trombose, AVC e infarto.
E o abuso de bebidas alcoólicas também não combina com a pílula. “Assim como o álcool, os anticoncepcionais diários também são metabolizados no fígado, por isso, beber em excesso sobrecarrega a função do órgão e pode ameaçar a proteção da mulher contra a gravidez”, destaca Elisabeth. Em pequena quantidade, as bebidas são inofensivas, portanto, o segredo está em não exagerar.
Da mesma forma, o sobrepeso também pode vir a ser um fator negativo para quem usa esse tipo de contraceptivo. “O excesso de peso é uma das grandes preocupações da medicina atualmente, pois pode comprometer o bom funcionamento do organismo”, destaca a especialista. “Embora não seja uma regra, mulheres obesas costumam ser mais predispostas a hipertensão, trombose e varizes, por isso, para aquelas que optam por esse método, recomenda-se acompanhamento médico e exames mais frequentes”, conclui.
 * Índice de falha relatado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Organização mundial de saúde e Ministério da Saúde.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Velocidade do atendimento após o infarto
diminui danos ao coração

 

Você sabia que um rápido atendimento após o infarto diminui os danos causados ao coração? Segundo Dr. Luiz Alberto Mattos, cardiologista do Hospital São Luiz Morumbi, se a vítima for socorrida em até três horas contadas a partir do início dos sintomas, boa parte da musculatura afetada pode ser recuperada. Agora, se o atendimento demorar mais de seis horas, as células prejudicadas já não poderão se regenerar.
“O infarto é a interrupção do fluxo sanguíneo para o músculo do coração devido ao bloqueio ou entupimento de uma veia ou artéria. Essa obstrução pode resultar em sequelas que podem ser revertidas ou não, dependendo da velocidade do atendimento. Por isso, é muito importante que o paciente seja levado o mais rápido possível ao hospital”, explica o cardiologista.
A vítima começa a contar o tempo de socorro a partir dos primeiros sintomas. Dor forte no peito forte, crescente e sem alívio é um dos sinais mais comuns de infarto. “Essa dor ocorre principalmente no lado esquerdo, mas pode se espalhar pelo peito, costas e pescoço. Medidas simples como uso de analgésicos, ingestão de líquidos ou mudar de posição não minimizam a sensação”, diz Luiz Alberto. A dor do infarto também pode simular a sensação de dispepsia, a famosa indigestão, seja pelo consumo exagerado de comida ou azia. Além disso, se a dor for intensa pode ocasionar náuseas, vômito, suor frio, sensação de letargia profunda e crescente e até a perda de força.
O cardiologista ressalta que esses sintomas podem ser identificados por leigos. “O quadro clínico do infarto é caracterizado por sintomas intensos, que extrapolam as dores cotidianas ou corriqueiras que podemos sentir no peito, nas costas e no corpo em geral. Ao identificar esses sinais o paciente deve ser levado o mais rápido possível ao hospital, onde ele será diagnosticado e receberá o tratamento de desobstrução coronária”. Na dúvida, Luiz também recomenda procurar imediatamente o pronto socorro.
Em casos de infartos prévios, os riscos e danos ao coração são maiores.  “Os prejuízos são maiores pelo simples fato de que o coração já sofreu algum dano anterior”, explica o cardiologista. Quanto maior o número de infartos, maior será a perda do músculo e as consequências, como falência muscular, manifestada por insuficiência cardíaca, arritmias crônicas até a ocorrência de morte súbita.
 
Corrida contra o relógio
Veja o que acontece com o coração infartado quando a vítima é atendida em até 3h, 6h, 12h e 24h a partir dos primeiros sintomas.
Até três horas: quanto mais rápido for o atendimento médico, menor será a quantidade de músculo cardíaco atingido e maiores as chances de recuperação.
Até seis horas: as primeiras seis horas (contadas a partir dos primeiros sintomas) são críticas. Além da oclusão da artéria, o paciente pode sofrer arritmias, às vezes fatais, e distúrbios elétricos na estimulação cardíaca.
Até 12 horas: quanto maior o retardo do atendimento médico, maior a perda muscular devido à oclusão arterial coronária em andamento. Caso o paciente seja atendido após 12 horas dos primeiros sintomas, evidencia-se uma perda significativa da musculatura do coração.
Acima de 12 horas e até as primeiras 24 horas: ocorrerá a necrose, perda definitiva da contração muscular na artéria afetada.