sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cuidados com o enxaguante bucal Dentista alerta sobre o uso do produto
O enxaguatório bucal é algo indispensável para a nossa saúde. Os benefícios são inúmeros: ajuda a eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana, o mau hálito e a cárie dentária. É por isso que a dentista Alessandra Rodrigues, da Sorridents, maior rede de clínicas odontológicas da América Latina, alerta sobre o uso do produto.

Existem diversos enxaguantes no mercado com diversas formulações e sabores, mas é importante que contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária. Evite os que possuem o sabor muito forte de menta, pois podem ressecar a boca.

O álcool presente nos enxaguantes é outro fator de atenção. Ele contribui para o aumento das taxas de câncer oral de forma similar às bebidas alcoólicas, sendo o segundo fator de risco que influencia no surgimento da doença. Além disso, seu uso resseca a mucosa e provoca descamação, que podem formar saburra lingual, motivo do mau hálito.

É importante se atentar para não engolir o produto, pois pode fazer mal ao estômago, e em relação ao tempo, é recomendado bochechar durante 45 segundos, ultrapassar esse tempo pode manchar os dentes e alterar o paladar e a cor da língua.
 
Para as crianças, é recomendado que os pais procurem um Odontopediatra e dê preferência à produtos infantis aplicados com cotonete sobre a superfície dos dentes, assim, não há o risco de ingerir todo o líquido colocado na boca.



 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Tosse e gripe em bebês podem ser prevenidas com tratamento homeopático
Medicamentos podem ser aliados às vacinas
 
Quadros respiratórios, como as infecções de vias aéreas superiores (IVAS) e a alergia, são frequentes em bebês devido ao alto grau de poluição das cidades e às rápidas variações de temperatura. Existem, entretanto, muitas formas de prevenir esses quadros, com medidas tomadas até antes mesmo de o bebê nascer.  A gestante deve fazer o pré-natal adequadamente, alimentar-se bem, usar ácido fólico, ferro e ômega 3. “O parto normal também pode garantir uma flora bacteriana mais saudável no intestino do bebê, que é o primeiro órgão de proteção imunológica”, comenta o médico pediatra Dr. Moises Chencinski.
 
As vacinas são uma opção para prevenir doenças respiratórias e podem ser associadas ao tratamento homeopático sem qualquer efeito colateral. “A homeopatia é uma terapia que busca o equilíbrio através do estímulo do organismo, o que faz com que o bebê adoeça menos e a recuperação seja mais suave e eficaz”, explica o Dr. Moises.
 
O tratamento homeopático em bebês funciona da mesma forma que em qualquer tipo de paciente. O acompanhamento deve ser feito pelo pediatra que, durante as consultas de rotina, orienta sobre os cuidados com alimentação, vitaminas, imunização, higiene, até a recomendação medicamentosa, através da avaliação das tendências familiares e individuais da criança para promoção de saúde e prevenção de doenças.
 
O sistema imunológico só está completo aos três anos. Dessa forma, é aceitável que um bebê, que ainda não conviva em creches, berçários ou escolas, tenha até oito episódios de resfriados durante um ano. O quadro muda quando a criança começa a frequentar esses ambientes, tornando aceitável, então, que ela tenha de 12 a 15 episódios de IVAS nesse mesmo período.
 
Essas infecções podem se manifestar com sintomas e intensidade variáveis e os pequenos podem apresentar tosse seca ou produtiva, irritativa, que provoque náusea ou não. “Cada quadro deve ser avaliado individualmente para receber o tratamento mais apropriado, mas sempre com orientação e supervisão médica”, alerta o pediatra.
 
Certas patologias apresentam sintomatologia mais específica com tosse nessa faixa de idade. Doenças como bronquiolite, laringite, coqueluche, resfriados e gripe apresentam sua evolução mais clássica e cabe ao pediatra identificar o quadro e o medicamento mais apropriado para cada paciente e para cada fase de sua evolução.
 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Novo medicamento contra hepatite C é aprovado no Brasil
Daklinza (daclatasvir), produzido pela Bristol-Myers Squibb, é o primeiro remédio para tratamento oral da hepatite C aprovado no país
 
A biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb informa que o Ministério da Saúde aprovou a autorização para comercialização do medicamento Daklinza (daclatasvir) no Brasil.

Daclatasvir é o primeiro inibidor pan-genotípico do complexo NS5A aprovado no país que permite o uso em combinação com outros medicamentos para o tratamento de infecção crônica pelos genótipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da hepatite C (HCV) em adultos, possibilitando um período de tratamento menor (12 ou 24 semanas) em comparação ao período de 48 semanas de tratamento com regimes à base de interferon e ribavirina.

Adotado em combinação com sofosbuvir, consiste em um regime totalmente oral, livre de interferon, que proporcionou taxas de cura de até 100% em estudos clínicos, incluindo pacientes com doença hepática avançada, genótipo 3 e aqueles com falha do tratamento com inibidores da protease.

Esta aprovação está em linha com a necessidade de o governo disponibilizar rapidamente aos pacientes medicamentos mais modernos para combater a doença em território nacional. "A entrada em nosso país de mais uma opção para o tratamento da hepatite C desenvolvida pela Bristol reforça o compromisso que temos, junto ao governo, em apoiar a saúde dos cidadãos brasileiros através de uma política de acesso universal para o tratamento desta doença grave", afirma Gaetano Crupi, presidente da Bristol-Myers Squibb no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é um dos primeiros países do mundo a implantar a nova geração de medicamentos para as hepatites virais e também foi um dos pioneiros na implantação dos medicamentos inibidores de protease. O objetivo é atender aproximadamente 50 mil pacientes que não respondem bem ao tratamento disponível na rede pública atualmente.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Tratamentos estéticos no verão:
O que pode ser feito nessa época do ano?
 
É comum que tratamentos estéticos para a pele sejam feitos no inverno, pois nesta época do ano o paciente consegue evitar o contato direto com o sol. Porém, existem alguns tratamentos de beleza que são liberados durante o verão, época em que as mulheres estão mais preocupadas com a aparência e buscam resultados rápidos.

A procura por tratamentos estéticos aumenta em até 80% com a chegada do verão e os procedimentos mais buscados são aqueles que prometem redução de medidas, estrias e celulites em poucas sessões.

Mas afinal, pode se bronzear e investir na carboxiterapia durante o verão? Limpeza de pele é recomendada mesmo nos dias mais quentes? Lipocavitação para tratamento de gordura localizada tem restrição nessa época do ano?

A fisioterapeuta Renata Michelini Guidi, do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Ibramed - empresa brasileira de equipamentos estéticos - lista quais tratamentos de beleza e estética são liberados para serem realizados durante o verão sem trazer risco para a saúde:

Peeling de Diamante: Sim, os peelings de verão existem!
Os peelings de verão já existem e são super indicados para tratar as manchas que aparecem com a grande exposição da pele ao sol. Por meio de uma caneta diamantada é possível realizar o peeling de diamante (microdermoabrasão), que ativa a micro circulação, estimula a produção de colágeno e elastina, combate rugas, sequelas de acnes, queimaduras, pré-tratamento de laser entre outros. Muito menos agressivo que alguns peelings químicos e sem causar dor, o peeling de diamante pode ser feito em todos os tipos de pele, inclusive nas bronzeadas do sol, pois somente uma parte da epiderme é retirada durante o tratamento.

Lipocavitação: Xô gordura localizada!
A Lipocavitação focalizada - tratamento de gordura localizada - pode ser feita durante todo o verão, já que reduz medidas sem deixar marcas na pele. Por meio de um processo chamado de apoptose, o tratamento destrói as células de gordura, melhorando o contorno corporal.

Limpeza de pele: No verão faz super bem!
A limpeza de pele, principalmente a facial, é recomendada para ser realizada no verão, já que as altas temperaturas deixam a pele mais oleosa, aumentando a chance do aparecimento de acnes e cravos. A esfoliação facial também é uma ótima opção para remover as células mortas. Vale lembrar que é importante passar protetor solar no rosto.

Radiofrequência: Pele firme e sem flacidez!
A radiofrequência é indicada nos meses mais quentes, pois deixa a pele firme por meio da termocontração das fibras de colágeno e aumento da produção de colágeno e elastina. O tratamento não deixa marcas na pele e não interfere na rotina diária das pessoas que buscam uma pele mais "durinha".

Carboxiterapia: Aumenta a circulação sanguínea, evitando a retenção de liquido que piora nos dias mais quentes
Tratamento com aparelhos de carboxiterapia - como o Ares - consiste na aplicação de gás carbônico para tratamento de gordura localizada, flacidez, celulite e estria. O uso do carbox aumenta a circulação sanguínea e - apesar de deixar algumas manchinhas roxas na pele, que variam de acordo com a área de aplicação - pode ser feito durante o verão. Ao utilizar esse tipo de tratamento, lembre-se também de passar o protetor solar na região das manchas roxas, que costumam sumir após alguns dias.

Terapia combinada Heccus: Corpo de violão!
Este tratamento atua na síndrome da desarmonia corporal, reduzindo a celulite, gordura localizada e flacidez de forma significativa. Após algumas sessões, a terapia também atua modelando o formato do corpo, sem deixar marcas na pele e sem interferir nas tarefas do dia e nos finais de semana de praia.

Reduza custos e ganhe eficiência por meio da gestão de processos
* Leonel G. Nogueira Jr

Ao contrário do que muitos pensam, gerenciamento de processos é uma metodologia eficaz para ser utilizada em momentos de crise, porque essa é a hora certa para ter certeza de que os processos são eficientes, o que, certamente, resultará em uma melhoria nos custos operacionais.

E isso se aplica em qualquer segmento, seja na indústria, em serviços, logística, etc. Mas o gerenciamento dos processos de negócios em longo prazo exige dedicação do gestor, que terá de estudar, identificar, alterar e monitorar os processos para garantir que funcionem perfeitamente. Só assim entenderá o que pode ser melhorado ao longo do tempo.

Nessa reorganização, o workflow é uma peça-chave porque diminui o tempo de execução de várias tarefas, cria normas internas, procedimentos e, por meio de um sistema eficiente, torna o ambiente corporativo colaborativo.

Assim, será possível compartilhar documentos, imagens e planilhas entre vários departamentos, mas com as devidas autorizações de acesso e edição de conteúdo.

E também automatizar atividades críticas como o processo de validação de venda (com alertas para as pessoas envolvidas), por exemplo. Por meio do workflow é possível ainda programar todas as verificações, incluindo notificações, envio de informações importantes para o andamento da venda e as solicitações de aprovações necessárias para o cumprimento dos prazos.

Dessa maneira, haverá a garantia de que todo o processo foi enviado aos responsáveis e validado. Ao visualizar o workflow, há a possibilidade de verificar se existe algum problema no processo e onde está ocorrendo.

Na prática, isso quer dizer que as pessoas que usavam várias horas diárias fazendo isso, serão direcionadas a outras atividades estratégicas em suas respectivas áreas de negócios. Se o seu ambiente corporativo não é colaborativo, será preciso pedir para a TI as permissões de acesso.

Isso é a profissionalização dos processos, automatização de tarefas e, como consequência, a redução drástica da papelada, com as autorizações feitas diretamente no sistema, e aumento na lucratividade.

É uma nova realidade de colaboração entre departamentos, que poderão consultar as Notas Fiscais no ambiente corporativo e enviar as informações para as áreas/pessoas necessárias para dar fluxo nos processos. Entre outras várias possibilidades.

Melhorar os processos existentes, em vez de criar outros – que podem consumir várias horas e enormes fatias do seu orçamento, é uma decisão estratégica arrojada.

Tenha em mente que workflow é mais do que simplesmente mover as coisas de A para B para C para D, pois permite que as tarefas sejam realizadas em paralelo, economizando tempo e aumentando a produtividade.

* Leonel G. Nogueira Jr é CEO da Global TI


 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

734 mil pessoas vivem com o vírus HIV no país
Número de pessoas que não usam preservativos aumentou nos últimos anos
 
 O preservativo  é a única forma de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS. No entanto, 45% da população sexualmente ativa do país negligenciou o seu uso, conforme dados de pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2013 e divulgada este ano. O que faz o número de casos de HIV aumentar no país chegando a 734 mil. O relatório mostra ainda crescimento no número de pessoas que tiveram mais de dez parceiros sexuais na vida. O percentual subiu de 26% em 2008 para 44% em 2013.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Dr. Vinicius Benites aplica técnica inovadora minimamente invasiva em cirurgias de coluna 
 O neurocirurgião, especialista em coluna, Dr. Vinicius Benites, da Unifesp, conta sobre as vantagens da cirurgia; paciente tem uma recuperação mais rápida e pode ter alta hospitalar no mesmo dia
 

Pesquisa da Organização Mundial da Saúde aponta que 60 milhões de brasileiros sofrem com dores na coluna, sendo essa a segunda causa de licença no trabalho. Os problemas levam também à aposentadoria por invalidez. Há três anos no Brasil, a artrodese de coluna minimamente invasiva proporciona aos pacientes uma melhor qualidade de vida, já no momento da operação. 
Segundo um dos pioneiros da cirurgia no país, o neurocirurgião Dr. Vinicius Benites, da Unifesp, a cirurgia minimamente invasiva consiste em um conjunto de técnicas permitindo que o tratamento cirúrgico de coluna seja realizado com uma mínima agressão ao paciente, geralmente com pequenos cortes, e em alguns casos, apenas com a introdução de agulhas.
“Para se ter uma ideia, no método tradicional de cirurgia de coluna o paciente passa pela UTI e demora, em média, quatro meses para se recuperar. Nas técnicas minimamente invasivas, a recuperação é em menos de 30 dias e muitos, tem alta hospitalar no mesmo dia”, afirma Dr. Benites.
As cirurgias são indicadas para qualquer idade, porém os idosos são os maiores beneficiados. “A nova técnica no Brasil envolve uma perda mínima de sangue, com trauma menor para o paciente, o que resulta em uma recuperação rápida, mesmo naqueles que possuem outras doenças como pressão alta (hipertensão arterial), diabetes, doenças renais entre outras”, explica o neurocirurgião.
Diversos casos podem ser tratados com as técnicas minimamente invasivas como as dores na coluna lombar e cervical, hérnias de disco, doença degenerativa da coluna e até tumores da coluna vertebral. “Pacientes com fraturas de diferentes tipos, como osteoporose ou vítimas de acidentes mais graves, podem ser submetidos a uma cirurgia minimamente invasiva chamada Cifoplastia, que tem como objetivo restaurar a vértebra fraturada e eliminar a dor do paciente imediatamente após a operação. Esse procedimento é muito seguro e como não há corte, a pessoa pode ter alta hospitalar no mesmo dia em que for operado”, diz Dr. Benites. 
Muitos pacientes que já foram operados através da cirurgia convencional, mas que ainda apresentam problemas, podem se beneficiar dessas técnicas também.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cuidados essenciais para uma gestação pós-cirurgia bariátrica
 
Tem sido cada vez mais expressivo o número de pacientes que recorrem à cirurgia bariátrica e engravidam depois do procedimento. Esta é uma tendência observada nos últimos anos e, no Brasil, mais de 80% das cirurgias bariátricas são realizadas em mulheres, deste grupo 50% estão na faixa entre 20 e 40 anos, ou seja, em plena idade fértil. Os benefícios do procedimento são muitos e amplamente conhecidos, no entanto, os obstetras devem ficar atentos a possíveis complicações nesse grupo de pacientes.
 
O cirurgião-geral do Hospital e Maternidade Santa Joana, Dr. Sérgio Lucchesi, explica que embora o procedimento cirúrgico hoje seja muito seguro, realizado por via laparoscópica na maioria das vezes, existem as chamadas complicações tardias da cirurgia. ‘’A mais grave é a torção do mesentério. Com a demora do diagnóstico, o intestino poderá sofrer uma isquemia que, senão operada a tempo, pode levar a situações graves’’, afirma o cirurgião.
 
Diante desses casos, pacientes e obstetras devem ficar atentos aos sintomas de uma possível complicação. ‘’Os mais frequentes são dores e distensões abdominais, além de vômitos. Em geral, após os quatro meses de gestação, quando o útero já está bastante aumentado e pode pressionar outros órgãos internos’’, diz o profissional.
 
A atenção deve ser redobrada, pois esse tipo de complicação não aparece no exame de ultrassonografia, apenas em exames de raios-X ou tomografia, que não são aconselhados durante a gestação, por isso, o método diagnóstico mais indicado é a ressonância magnética com o elemento químico chamado gadolínio, que representa menos risco, por conta da menor radiação. ‘’Com um diagnóstico afirmativo, a correção para o problema é cirúrgica. No Hospital e Maternidade Santa Joana temos casos de sucesso, frutos de diagnóstico precoce e intervenção cirúrgica o mais rápido possível’’, completa.
 
É sempre importante lembrar que a gestante submetida a uma cirurgia bariátrica é uma paciente multidisciplinar, que requer acompanhamento não apenas do obstetra, mas também do cirurgião que a operou, de um endocrinologista e de uma equipe de nutrição. É indicado que a mulher faça exames a cada trimestre para verificar se há alguma carência de nutrientes.
 
O aspecto emocional também não pode ser deixado de lado, sendo necessário um suporte psicológico nesses casos em que a mulher perdeu bastante peso e, de repente, se vê engordando com a barriga da gravidez crescendo.
 
Casos como estes ocorrem com mais frequência do que se imagina, causa disso é que, em geral, mulheres obesas tendem a apresentar mais dificuldade para engravidar, por problemas diversos como maior ocorrência de ovários policísticos, alterações hormonais e diabetes. Ao resolverem esses problemas, a cirurgia bariátrica trabalha a favor da maior fertilidade, isso sem considerar o aspecto psicológico, já que a mulher que deixa de ser obesa pode ter sua autoestima aumentada e, por consequência, sua atividade sexual também.
 
Para evitar essas complicações durante a gestação, o especialista recomenda que a mulher espere pelo menos 18 meses antes de tentar uma gestação. Nesse grupo de pacientes, a perda de peso é bastante expressiva, às vezes superando uma redução de 40kg a 50kg. ‘’Esse quadro pode levar à desnutrição. É comum que essas mulheres apresentem falta de proteínas, de vitaminas, de ácido fólico e isso pode prejudicar a saúde dela e a do bebê, se a gravidez ocorrer logo após a cirurgia. Esta é uma orientação importante que os obstetras devem transmitir a essas pacientes’’, finaliza o médico.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Hábitos de higiene equivocados aumentam
chances de contaminação das lentes de contato
 

Hábitos de higiene estão diretamente ligados à contaminação das lentes de contato e de suas caixinhas. Pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sidney (Austrália), estudaram a rotina de 119 usuários de lentes para correção visual e chegaram à conclusão de que 66% dos recipientes usados para armazenar o produto estavam altamente contaminados por fungos e bactérias. Depois de alguns ajustes, perceberam que o problema estava relacionado basicamente a três hábitos equivocados: não lavar as mãos antes de pegar a lente de contato; não secar bem a caixinha ao lavá-la; e usar soluções de limpeza de outro fabricante. As complicações resultantes vão desde simples irritações até graves infecções oculares.
No Brasil, estima-se que cerca de dois milhões de pessoas façam uso de lentes de contato. Trata-se de um número que tende a crescer rapidamente, já que pelo menos metade da população a partir dos 18 anos precisa de correção visual. Daí a urgência em aprender a usar lentes de contato da forma mais correta possível. De acordo com Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, as pessoas em geral costumam negligenciar a saúde ocular, como se a visão fosse um bem durável. Sendo assim, não é surpresa saber que muitos usuários de lentes de contato não cultivam hábitos de higiene apropriados para os cuidados diários com os olhos, com as lentes, nem com as caixinhas em que são guardadas.  “Os cuidados são simples e seguem regras de bom-senso. Mesmo assim, ainda é muito alto o número de pacientes que recorrem a tratamentos depois de vacilar na higiene diária”.
Neves revela os oito erros mais comuns em relação aos cuidados com as lentes de contato:
1.      Enxaguar as lentes com água da torneira. “A água de grandes capitais, como são Paulo, é uma das mais bem tratadas do mundo. Mesmo assim, é um erro quando o paciente lava suas lentes com água de torneira ou do chuveiro, achando que não faz mal. Embora tratada, a água potável não é estéril nem livre de microrganismos que podem atingir a córnea e causar uma infecção.”
2.      Umedecer a lente com saliva. “Às vezes, a pessoa sente-se incomodada com as lentes de contato e, na ausência de material de higiene apropriado, toma iniciativa de reposicionar a lente, umedecendo-a com saliva ou água comum. Apesar de considerar uma ‘emergência’, novamente, é uma péssima ideia. Quando o paciente passa saliva na lente é como se a estivesse mergulhando numa banheira de bactérias. Nesses casos, ou a pessoa usa soro fisiológico, ou recorre às lágrimas artificiais para limpar os olhos e as lentes numa emergência. Em último caso, é preferível jogar a lente fora.”
3.      Reaproveitar solução de limpeza. “Por mais que haja toda uma tendência à reciclagem e ao reuso de materiais, esse não é o caso. Quando o paciente resolve usar mais de uma vez a solução de limpeza das lentes de contato, está procurando problemas. Outra vez, é como se estivesse mergulhando suas lentes numa banheira de bactérias antes de colocar nos olhos novamente. Basta um arranhão microscópico na córnea para essas bactérias promoverem uma infecção que pode resultar até mesmo na perda da visão.”
4.      Usar a mesma caixa de lentes de contato por muito tempo. “Se você não tem paciência para limpar e armazenar lentes de contato e caixinhas do modo mais seguro e higiênico possível, melhor considerar lentes descartáveis, óculos ou cirurgia ocular. As caixas que guardam as lentes de contato devem ser trocadas entre três e quatro vezes ao ano. Isso porque ela não está livre de contaminação ao longo do uso.”
5.      Tampar a caixinha das lentes quando ainda está úmida. “É comum encontrar usuários de lentes de contato que lavam as caixinhas com solução apropriada, mas não permitem que elas sequem completamente antes de tampá-las. É preferível comprar uma caixa nova, livre de contaminação, a recorrer a soluções caseiras como colocar na máquina de lavar louça ou ferver dentro de uma panela.”
6.      Usar lentes prescritas há muito tempo. “Tem gente que usa as mesmas lentes de contato prescritas há três, quatro, ou cinco anos. E tem sempre aqueles que usam por um tempo, param, e depois resolvem voltar a usar as mesmas lentes. Trata-se de um erro muito perigoso. Primeiramente, por conta da provável contaminação do material. Depois, porque o grau pode ter sofrido variações ao longo dos anos. Por fim, porque deve ter expirado o prazo de validade do conjunto (lentes, solução, caixa) – aumentando o risco de infecção se o paciente insistir em não passar por nova consulta e adquirir lentes novas.”
7.      Dormir com as lentes de contato. “Muitas pessoas acreditam que o pior só acontece com os outros. Assim, vão criando suas próprias regras, como usar as lentes de contato por um tempo prolongado ou ainda dormir com elas. Mas o risco existe e é grande. Quando estamos acordados, a córnea recebe oxigênio do ar e das lágrimas que lubrificam os olhos. Quando estamos dormindo, a córnea recebe menos nutrientes, lubrificação e oxigênio. Sendo assim, quando a pessoa não retira as lentes antes de dormir, ela está aumentando exponencialmente o risco de as lentes grudarem ou até mesmo arranharem a córnea. Caso haja microrganismos no local, uma infecção pode se instalar rapidamente.”
8.      Colocar as lentes de contato depois da maquiagem. “Um dos erros mais comuns entre as mulheres é fazer toda a maquiagem e, por fim, colocar as lentes de contato. Esse equívoco na ordem certa de fazer as coisas pode causar prejuízos à visão. Para evitar que as lentes sejam contaminadas, é importante que elas sejam colocadas antes da maquiagem e que sejam retiradas antes da remoção dos produtos de beleza. Outro detalhe importante: quem faz uso de lentes não deve usar maquiagem à prova d’água, já que, em caso de contato, a limpeza das lentes será bastante dificultada ou impossibilitada.”

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Descomplicado o Seguro: portal reúne informações sobre contratação de seguros
 
O brasileiro é um dos povos mais otimistas do mundo. Se isso é bom por um lado, por outro pode ser bastante perigoso. Como a fé é grande, muitos acham que nada de mal vai lhes acontecer. Isso, até que se perca um ente querido, se envolva em um acidente de carro ou tenha sua casa assaltada. Nessas horas é comum a lamentação: por que não contratei um seguro?
 
Normalmente, se contratou, existe uma grande chance de ter sido contratado de forma equivocada, devido à falta de informação de quem compra e de quem vende. Foi exatamente por este motivo que o Portal Descomplicando Seguro foi criado. Segundo José Franco, profissional com mais de 15 anos de atuação no mercado de seguros e idealizador do projeto, o problema não é cultural, como se costuma dizer popularmente. “O brasileiro não tem a cultura do seguro e, sim a falta total de conhecimento do que, verdadeiramente, é seguro”, afirma. “Menos de 10% da população têm seguros e, destes, muitos contratam o plano errado, sem saber qual tipo de cobertura ou reembolso terão direito no caso de um sinistro”, completa.
 
O Descomplicando o Seguro nasce justamente para preencher essa lacuna. A ideia é que o Portal se torne uma referência para o setor, demonstrando a necessidade do seguro e a importância de uma correta contratação. “Às vezes, as pessoas até tem intenção de contratar um plano, mas a dificuldade para ler e entender contratos, acaba barrando ou limitando o processo. Nossa intenção é fornecer informação de qualidade e com isenção total para a tomada de decisão e, sem nenhum custo para quem consultar o site”, esclarece.
 
Diariamente, o Portal irá apresentar conteúdos sobre seguros de vida, planos de previdência privada complementar, seguro de automóvel e patrimonial e, planos de saúde e odontológico. As informações poderão ser acessadas também em vídeo, ampliando o alcance. Um dos diferenciais será a exposição de um glossário, traduzindo termos do chamado “segurês”.
 
Segundo Franco, o maior objetivo do Descomplicando Seguro é fazer com que o País deixe de ser subsegurado. “Se conseguirmos elevar, ainda que, minimamente o número de segurados no Brasil, já me darei por satisfeito. Minha missão terá sido cumprida”, finaliza.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


Doe 15 minutos e salve até quatro vidas
 
Até 19 de março acontece a Campanha de Doação de Sangue da Drogaria São Paulo. Em sua 13ª edição e com o tema “Doe 15 minutos e salve até 4 vidas”, a iniciativa visa estimular a doação entre seus mais de 11 mil funcionários, familiares e clientes (8 milhões ao mês) – a rede possui mais de 500 lojas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.
 
A ação acontece nos meses de férias, pois esse é um período crítico para os bancos de sangue. Por falta de doadores, os estoques caem em torno de 25% e, ao mesmo tempo, aumentam o número de acidentes e a demanda por transfusões.
 
Para doar sangue gasta-se no máximo 15 minutos e cada doação pode salvar até quatro vidas. “Por meio de um gesto rápido, fácil e seguro, exercita-se a solidariedade e cidadania. Para quem deseja ser voluntário de alguma prática social, essa é uma excelente opção e que pode ser realizada diversas vezes ao ano”, lembra Roberto Tamaso, Diretor de Marketing da Drogaria São Paulo.
 
Os doadores de sangue podem escolher o local mais próximo para doar e devem estar dentro do perfil estabelecido pelo Ministério da Saúde: é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e apresentar documento de identidade original (com foto). Os homens podem doar de 2 em 2 meses, até 4 vezes ao ano, e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses, até 3 vezes ao ano.
 
O doador deve estar em boas condições de saúde, descansado (ter dormido, no mínimo, seis horas) e alimentado. Os voluntários não devem ter consumido alimentos gordurosos até 4 horas antes da doação nem ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores. Não pode doar sangue quem teve hepatite após os 10 anos de idade, é usuário de drogas injetáveis ou portador de hepatite B, hepatite C ou vírus HIV. Mais informações podem ser obtidas junto à Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, pelo site   http://www.prosangue.sp.gov.br/hemocentros/.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

                     Hemofilia e preconceito na escola
Tudo o que pais e professores precisam saber sobre a doença
 
Como devo falar aos professores sobre a hemofilia do meu filho? Ele será bem supervisionado? Ele pode participar das atividades escolares e esportivas como as outras crianças? Essas e outras dúvidas rondam a cabeça dos pais de uma criança com hemofilia quando ela começa a frequentar a escola.  Para tornar a vida escolar segura e agradável, família e professores devem trabalhar em conjunto com as associações e centros de referência de hemofilia.
Tanto a administração escolar quanto os docentes precisam ser orientados sobre como devem proceder com a criança. “Um trabalho da escola juntamente com o Centro Tratador de Hemofilia é primordial para que os educadores saibam o que fazer quando a criança se machuca, incluindo noções de primeiros-socorros nestes casos específicos”, explica a médica hematologista do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (HEMEPAR) e consultora da Federação Brasileira de Hemofilia, Claudia Lorenzato.
A integração da criança com os colegas é muito importante para o relacionamento saudável. Assim, a escola, e principalmente o professor, tem um papel fundamental para evitar a discriminação do aluno com hemofilia, sobretudo durante o intervalo e na prática de atividades físicas. 
Apesar da importância da prática de atividades físicas para a manutenção da saúde, algumas atividades de contato devem ser evitadas, entre elas judô, MMA e competições de futebol. Já as aulas de natação, hidroginástica e caminhadas são as mais indicadas, pois fortalecem a musculatura e previnem lesões nas articulações. “Incentivar a participação do aluno com hemofilia em esportes e exercícios seguros é fundamental para desenvolver e manter uma vida saudável, tanto física quanto emocional” garante a hematologista.
Hoje, com a profilaxia (tratamento preventivo com aplicação do concentrado de fator de coagulação para prevenir episódios de sangramentos), é possível que a criança participe de atividades que antes eram consideradas de risco. “Deve haver um controle em relação aos esportes praticados, mas a profilaxia, principalmente antes das aulas de educação física, é essencial para garantir qualidade de vida aos pacientes”, completa a médica.
Segundo a especialista, a informação é a melhor maneira de lidar com a hemofilia, inclusive como meio de combate ao preconceito em relação à doença. “Em muitos casos os professores podem incentivar os pais a buscarem um serviço médico/psicológico para que sejam orientados”, ressalta. O tratamento multidisciplinar, que pode ser encontrado nos centros de tratamento para hemofilia, é o mais indicado, com acompanhamento de psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, além do médico hematologista e da enfermagem.