domingo, 30 de novembro de 2014

Os desafios do diagnóstico do câncer infantojuvenilMédico patologista é fundamental na descoberta e diagnóstico precoce da doença
 
O câncer entre crianças e jovens é a primeira causa de morte por doença entre pessoas de um a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas pela doença possam ser curadas se diagnosticadas precocemente e receberem o tratamento adequado. “Mesmo com a alta probabilidade de cura quando diagnosticada precocemente, a doença é tão nociva quanto para um adulto, por isso a importância do diagnóstico precoce”, comenta o patologista Ricardo Artigiani, da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP).

Os patologistas são determinantes no diagnóstico definitivo dos cânceres, pois participam desde a determinação exata do diagnóstico de câncer e seu tipo histológico (existem dezenas de diagnósticos diferenciais com sintomas semelhantes), estabelecem subtipos prognósticos (é muito comum em tumores pediátricos a divisão em diversos subgrupos de diagnóstico e tratamento) e pesquisam, na amostra tecidual retirada, marcadores (muitas vezes moleculares) relacionados a tratamento e prognóstico.

“O diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil é mais complicado, pois na criança há maior dificuldade pela superposição de tipos de câncer com características semelhantes, comuns na idade, maior velocidade de crescimento tumoral e sintomatologia menos evidente. Além disso, na criança dificilmente observamos a presença de lesões pré-malignas. Nesse grupo etário usualmente o diagnóstico é feito com o câncer já instalado”, comenta o patologista.

 Dados do Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostram que o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil ainda é a principal questão da doença entre os jovens. A pesquisa com esta faixa etária, realizada entre 2004 e 2012, mostrou que 42% dos casos confirmados eram de tumores do sistema nervoso central, que só foram identificados entre quatro e seis meses depois do início dos sintomas. Para tumores de partes moles (vísceras e epiderme), o tempo foi de sete meses. Há casos em que o diagnóstico demora até oito anos para ser confirmado.

 Para a patologista e membro da SBP, Luciana Salomé, é importante a visita de rotina ao pediatra, por meio dela a chance do diagnóstico precoce é ainda maior. “Conhecendo a criança, a chance de detectar uma alteração, ainda que mínima, pode fazer toda a diferença na possibilidade de cura”, comenta a médica.

 

Fique atento aos sintomas*:



·                    Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.


• No retinoblastoma, tipo de tumor que afeta os olhos, um sinal importante de manifestação é o chamado ’reflexo do olho de gato’, que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo pode ser feita desde a fase de recém-nascido.

• Algumas vezes os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdômen, podendo tratar-se, também, de um tumor de Wilms, espécie de tumor renal ou neuroblastoma, que se desenvolve a partir do sistema nervoso.

• Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros - sintoma, por exemplo, frequente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.

• Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.

*Fonte: Inca

sábado, 29 de novembro de 2014

Cuidados para treinar sem excessos e conquistar o corpo perfeito para o verão
Praticar atividades físicas traz muitos benefícios para a saúde, mas o excesso de treino pode causar problemas para o corpo resultando em lesões, exaustão, insônia e, nos casos mais graves, na interrupção da prática. Com a chegada do Verão, há uma verdadeira corrida às academias, mas, na ânsia de recuperar o tempo perdido, algumas pessoas se excedem e subestimam o nível de condicionamento físico.
Com o Verão se aproximando, as academias são invadidas por pessoas que buscam resultados rápidos para exibir um corpo bonito nos dias mais quentes. E para conseguir o c resultado “ideal” em poucos meses, muitos acabam se expondo a uma rotina pesada de exercícios. Mas segundo o consultor técnico da Contours, academia só para mulheres, Paulo Amaral, o excesso de exercícios, além de não ajudar a atingir os objetivos mais rápidos, pode causar sérias lesões no corpo. “Toda atividade física não planejada pode se transformar em um risco para a saúde, prejudicando a musculatura, articulações e o sistema cardiovascular. O acompanhamento de um profissional é muito importante para que o aluno não tenha seu desempenho prejudicado”. Segundo o especialista, antes de mais nada, a pessoa precisa de liberação médica para iniciar uma rotina de atividades. “As pessoas não podem confundir dedicação com excesso. Se dedicar à atividade é importante, mas para tudo é preciso equilíbrio. Uma lesão ocasionada por excessos, por exemplo, pode levar a interrupção do treino por semanas ou até meses, o que seria muito frustrante.”

De acordo com o Paulo, as lesões costumam acontecer em dois momentos: quando se inicia uma rotina de treinos (seja por atividades mal realizadas ou pela nova carga de exercícios que o corpo está recebendo) e quando não há pausas entre uma aula e outra para descanso e recuperação. “Não dá para se obter o resultado de anos de prática em apenas alguns meses. Mesmo quem já é veterano na academia, não pode achar que está imune as lesões.” Confira as dicas do especialista.
- Descanse entre um treino e outro
Para evitar lesões é necessário controlar a carga de treino. Quanto maior a intensidade, maior é o tempo de descanso. Praticar atividades físicas faz bem para saúde, mas o corpo precisa descansar. O excesso de exercícios pode causar fraturas, dores musculares e cansaço extremo.
- Se alimente bem
É muito comum ver pessoas restringindo as calorias ingeridas ao praticar atividades físicas. A falta de calorias no corpo faz com que a pessoas fiquem desnutridas, percam massa muscular e tenham contusões por falta de nutrientes responsáveis pela recuperação dos músculos, ligamentos e ossos.
- Insônia
Frequentadores assíduos de academia e que sofrem insônia devem ficar atentos, pois isso pode ser um sinal de que o corpo precisa descansar. O excesso de exercícios físicos acelera o corpo e a mente resultando na falta de sono, o que pode ocasionar grande irritabilidade. Uma dica é mudar o horário do treino para durante o dia.
- Dor nem sempre é um bom sinal
Sentir algumas dores durante o treino, em alguns casos, é comum. Ela pode ser um apontamento de que a hipertrofia muscular está ocorrendo. Em treinamentos com carga, o tecido muscular é rompido, o que resulta em microlesões, que são pequenas rupturas do músculo causadas pelo excesso de esforço. Para o músculo se reconstruir é necessário um repouso entre os treinos. Se não há essa pausa, o corpo não tem tempo de se recuperar e as lesões se agravam.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Doenças causadas por anabolizantes podem aparecer após anos de uso
 Diagnóstico é quase sempre tardio, pois pacientes não contam aos médicos que fazem uso dessas drogas. Elas podem comprometer fígado testículos, coração vasos sanguíneos e rins


Os danos à saúde decorrentes do uso de medicamentos hormonais esteroides, também conhecidos como anabolizantes ou “bombas”, podem se manifestar somente anos depois que foram utilizados. “Quando o paciente vê alguma doença grave provocada pelo uso dessas substâncias, ele sequer recorda que a utilizou no passado”, alerta o Dr. Raymundo Paraná, médico chefe do serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da UFBA (Universidade Federal da Bahia). De acordo com ele, essas drogas têm sido cada vez mais utilizadas para terapias ilegais de antienvelhecimento e modelação do corpo (fitness).

Pelo uso de anabolizantes ser ilegal, é comum que os pacientes não relatem o uso aos seus médicos, o que dificulta o diagnóstico. Outro fator preocupante são pessoas que prescrevem essas drogas convencendo irresponsavelmente os usuários de que não há riscos, mas somente benefícios. “Existem profissionais pouco confiáveis que incentivam muitos jovens à utilização de anabolizantes, principalmente em academias. Infelizmente, existem médicos e outros profissionais desaúde que também fazem o mesmo”, lembra o Dr. Paraná.

Essas drogas são parecidas com o hormônio masculino testosterona, e sua utilidade com propósito não   terapêutico predispõe a pessoa ao desenvolvimento de doenças do fígado, como acúmulo de gordura no órgão (Esteatose e Esteato-Hepatite), dilatação dos canais sanguíneos (Peliosis) e até mesmo tumores (Adenoma e Hepatocarcinoma).

“A combinação de medicamentos da testosterona e do Estanazolol com outros remédios como Oxandrolona pode causar alteração na coagulação do sangue e predispor o paciente a sangramentos em qualquer parte do corpo, principalmente no fígado e no cérebro”, alerta o médico. Além disso, o fígado é apenas um dos órgãos afetados, mas há efeitos adversos nos testículos, próstata, vasos sanguíneos, coração, músculos e rins.

A estes medicamentos se somam ainda hormônios como o GH, ainda não validados cientificamente para uso nesta finalidade. Não raro se usam injeções que só são indicadas para tratar diabetes, mas que são irresponsavelmente prescritas para aumentar a perda da gordura visceral.

Neste contexto estão também os suplementos alimentares sem efeito terapêutico comprovado e com risco de toxicidade, principalmente aqueles que acompanham os chamados termogênicos. Estes compostos possuem fórmulas diferentes em cada marca, ou mesmo diferentes formulas manipuladas, mas não apresentam comprovações de eficácia e segurança (efeitos adversos). Ademais, muitos trazem substâncias reconhecidamente perigosas para o fígado como o chá verde (Camelia Sinensis), a Yombina e a erva Cavalinha (Germander). Estas substâncias possuem farta documentação de toxicidade ao fígado na literatura médica científica.

Habitualmente, só uma pequena parcela dos pacientes com hepatite tóxica acaba diagnosticada, pois  o paciente apresenta os sintomas leves da doença.  Nas formas mais graves de toxicidade por  esteroides anabolizantes só o diagnosticado precocemente  consegue reverter o quadro. “Ainda assim, muitas pessoas terão de lidar com sérias sequelas pelo resto da vida. Dependerá do medicamento usado, das combinações que fez e do tempo de exposição a essas drogas”, afirma.

Os motivos de tanta popularidade destas práticas são diversos, mas podem ser resumidos na má fé ou ignorância dos profissionais que as prescrevem, como também no fácil acesso a informação não científica da internet. Habitualmente, existe acesso aos materiais publicitários, os quais não têm compromisso com a ciência médica. “Os riscos e os danos àsaúde pelo uso destes compostos são relatados em sites científicos, a maioria em língua inglesa”, mas a estes o paciente não tem acesso, pontua Paraná.
Faltam poucas vagas para mais uma turma do Programa de Aprendizagem Profissional para surdos e pessoas com deficiência física promovido pelo Selur e Cepro
O curso é gratuito e será oferecido nas Faculdades Integradas Rio Branco, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo. As inscrições vão até 05 de dezembro.
 
Com o objetivo de promover a inclusão no mercado de trabalho por meio de seu programa de capacitação profissional, o Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo), em parceria com o Cepro Rio Branco (Centro Profissionalizante Rio Branco), o Rotary Club de Itapevi e a Fundação de Rotarianos de São Paulo , oferece um programa de aprendizagem profissional destinado especificamente a pessoas com deficiência física e surdos. “Trata-se de um trabalho de cidadania. É uma maneira de incluirmos novamente, estas pessoas na sociedade, fortalecendo suas identidades e potencialidades”, afirma Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur. 
 
O programa possui o mesmo conteúdo do programa de aprendizagem profissional já oferecido na instituição, baseado na Lei do Aprendiz (10.097). Nele, os jovens passam por 400 horas de aula para desenvolver Habilidades para a Vida, Noções Administrativas e de Atendimento, Informática e reforçar os conhecimentos da Língua Portuguesa e Matemática. Além disso, o programa é ministrado de maneira diferente em cada um dos grupos. 
 
Para participar das novas turmas do Cepro é importante que o interessado tenha concluído o Ensino Fundamental I (até a 4ª série) e que tenha idade mínima de 16 anos. O curso é gratuito, inicia dia 28 de janeiro de 2015, no período da tarde (das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira, nas Faculdades Integradas Rio Branco – R. José Maria de Faria, 111 – Lapa – SP). As inscrições vão até 05 de dezembro e os interessados devem ligar no (11) 3879-3157, entre 12h30 e 18h, para agendar entrevista e participar do processo seletivo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Toxina botulínica e preenchedores faciais já são utilizados na rotina dos cirurgiões-dentistas

O 1º Congresso Mundial de Estética Orofacial vai acontecer entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2015, paralelamente ao 33º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. Presidido pelo cirurgião-dentista Luciano Artioli Moreira, o evento atende às expectativas de um número crescente de profissionais que desejam acompanhar os avanços da Odontologia. “Vamos nos concentrar, principalmente, em demonstrar como a toxina botulínica e os preenchedores faciais podem ser empregados em tratamentos odontológicos. Especialistas vindos da Itália, Argentina e Chile vão se juntar a um grupo pioneiro aqui do Brasil empenhado em apresentar fundamentos, conceitos, indicações e características de cada uma dessas substâncias. Além dos cursos teóricos, haverá workshops com demonstrações ao vivo”.

Artioli acredita que os avanços da Odontologia estão impulsionando a categoria a um novo patamar. “Seja para restituir o volume facial perdido por problemas nos dentes, seja para tratar casos de sorriso gengival, esses materiais já amplamente utilizados por outras especialidades médicas têm sido essenciais no resultado final de inúmeros tratamentos odontológicos. Com discernimento e bastante treino, os cirurgiões-dentistas devem incorporá-los rapidamente aos recursos terapêuticos utilizados na rotina profissional”.

A seguir, o especialista esclarece as principais dúvidas sobre o tema:

1.      Qual é a indicação de uso da toxina botulínica no consultório odontológico?

“São diversas indicações, desde o tratamento do apertamento e ranger dos dentes, passando pela eliminação ou alívio de dores orofaciais, até o tratamento do sorriso gengival ou sorriso alto, entre outros.”

2.      Quais os principais benefícios para o paciente e as vantagens dessa técnica em relação aos tratamentos convencionais?

“Existem muitas vantagens, a começar por ser uma opção terapêutica não-invasiva e reversível – podendo, inclusive, evitar a realização de cirurgias. Em determinadas situações, como no tratamento do bruxismo infantil, essa alternativa proporciona eficiência e conforto às crianças de modo que, antes, a odontologia não era capaz de proporcionar.”

3.      Quais os cuidados necessários em termos de frequência das aplicações, por exemplo, para que o organismo não produza anticorpos e o efeito acabe se tornando cada vez mais fraco?

“O ideal é seguir as recomendações do Ministério da Saúde, administrando a toxina botulínica em todos os músculos desejados na mesma sessão de aplicação e respeitando um intervalo mínimo de três meses entre as aplicações.”

4.      Quais são as principais contraindicações do uso da toxina botulínica no consultório do cirurgião-dentista?

“O uso é geralmente bem tolerado e as reações sistêmicas são raras. Os efeitos adversos mais comuns não passam de dor ou pequenos hematomas no local da aplicação. Porém, seu uso é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, miastenia grave (doença autoimune que causa fraqueza muscular crônica) ou doenças do neurônio motor, devendo também ser evitado em gestantes e lactantes, assim como em pacientes que façam uso de medicamentos potencializadores do bloqueio muscular.”

5.      Como os preenchedores faciais podem ser úteis nos tratamentos dentários?

“Os preenchedores (ácido hialurônico, por exemplo) já são bastante conhecidos da população em geral por atenuarem o processo de envelhecimento, reduzindo vincos e rugas. Na Odontologia, esses produtos restabelecem volumes perdidos, sendo empregados com frequência para adequar a anatomia e a sustentação labial, atenuar sulcos e devolver volume em casos de retração da papila interdentária. Isso proporciona melhores condições funcionais e estéticas, especialmente para pacientes portadores de vários tipos de próteses e também depois de extrações dentárias.

Com frequência, os preenchedores são empregados na ‘moldura do sorriso’, ou seja, na região em torno dos lábios e nos próprios lábios. Esse tipo de intervenção traz grandes benefícios ao resultado final de um tratamento odontológico. Os cirurgiões-dentistas são profissionais que detêm as qualidades necessárias à prática desses recursos terapêuticos, desde o conhecimento anatômico até habilidade para as técnicas de aplicação. Quando bem capacitados, estão entre os profissionais mais qualificados para realizar esse tipo de tratamento.”

Fonte: Dr. Luciano Artioli Moreira, presidente do 1º Congresso Mundial de Estética Orofacial – que acontece entre os dias 22 e 25/1/2015 no Expo Center Norte, durante a realização do 33º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cresce número de mulheres que precisam de ‘ajuda’ para engravidar


Com o avanço da ciência, mais e mais mulheres buscam ‘ajuda especializada’ para ter um bebê. Nos Estados Unidos, de acordo com a Society for Assisted Reproductive Technology, em 2012 nasceram dois mil bebês a mais do que no ano anterior a partir de técnicas de fertilização assistida – totalizando quase 62 mil. Esse panorama otimista vai de encontro a uma forte tendência naquele país, que é a queda – desde 2007 – na taxa de natalidade. O Brasil vive situação semelhante: queda na quantidade de filhos por casal (1,8) e aumento da taxa de bebês que nascem por meio de fertilização in vitro. Na opinião de Assumpto Iaconelli Junior, especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Grupo Fertility, cada vez mais os casais priorizam carreira e estabilidade financeira, deixando para aumentar a família depois.

“Entre os anos 80 e 90, a maioria das mulheres engravidava com vinte e poucos anos e tinha pelo menos dois filhos até os 30 anos. Hoje, muitas estão deixando para ter o primeiro filho com 30 anos ou mais. Trata-se de uma tendência mundial. Embora elas tenham mais acesso a tratamentos de saúde, a fertilidade sofre relevante declínio com o tempo. Até mesmo as técnicas de fertilização assistida têm taxas de sucesso inferiores para pacientes com mais de 35 anos. Nessa faixa etária, por exemplo, um em cada três casais terá de recorrer a tratamento para ter um bebê. Daí a importância, também, do planejamento. Se o casal tem consciência de que vai adiar o máximo possível uma gravidez, é prudente buscar aconselhamento com profissionais especializados para minimizar os problemas”, diz Iaconelli.

Um dos entraves da maternidade tardia é, como citou o médico, a queda brusca na taxa de fecundidade feminina. Mesmo analisando somente os tratamentos de fertilização assistida, a queda é acentuada. De acordo com a entidade norte-americana, em 2012 as taxas de sucesso dos tratamentos de fertilização in vitro foram de 40% para pacientes com menos de 35 anos, 31% para quem tinha entre 35 e 37 anos, e de apenas 3,9% para mulheres com 42 anos ou mais. No ano passado, os resultados aqui no Brasil foram mais promissores. “Alcançamos uma taxa de gestação de quase 45% para mulheres entre 31 e 35 anos e de 40% para pacientes na faixa etária de 40 anos. São bastante expressivas e revelam o quanto temos avançado em termos de tecnologia e profissionais especializados”, revela o especialista.

De acordo com o 7º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões, da Anvisa, houve aumento médio de 5% no número de embriões produzidos e ciclos de fertilização in vitro realizados entre 2012 e 2013. Enquanto a quantidade de embriões produzidos saltou de 93 mil para mais de 98 mil, os ciclos realizados aumentaram de 21 mil para 24 mil – com taxa média nacional de fertilização em 74%. Desde 1978, quando nasceu o primeiro “bebê de proveta”, no mundo todo já nasceram mais de cinco milhões de bebês a partir de técnicas de reprodução assistida.

Fontes:
Dr. Assumpto Iaconelli Junior, médico ginecologista, especialista em Medicina Reprodutiva, sócio-diretor do Fertility Medical Group.

terça-feira, 25 de novembro de 2014




29 de Novembro: Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele
Sociedade Brasileira de Dermatologia quer conscientizar a população para a prevenção da doença
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) este ano o Brasil terá, aproximadamente, 577 mil casos de câncer. A maior incidência será o de pele, tanto em homens como em mulheres. Cerca de 182 mil pessoas apresentarão a doença em 2014. E para lembrar a importância de prevenir-se da doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia vai fazer ação de atendimento à população.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, 29 de novembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que promove a campanha, disponibilizará postos de atendimento gratuitos pelo país. Os especialistas vão realizar exame preventivo para pacientes de alto risco para o câncer de pele. Algumas das características das pessoas que se enquadram nesse perfil são: pessoas com histórico da doença na família, indivíduos com a pele muito clara e pessoas com cabelos claros.
“Ninguém deveria morrer de melanoma. Ninguém deveria morrer por causa de uma pinta. O paciente de risco é o grande foco da ação do dia 29. Vamos orientar a população para indicar o que podem fazer para prevenir-se do câncer da pele e para mostrar àqueles que têm maior propensão ao desenvolvimento da doença, o que podem fazer para evitar o câncer. Também precisamos alertar que nada substitui a consulta ao dermatologista”, afirma o Dr. Marcus Maia, dermatologista e Coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele.
Este ano, a previsão é de atender cerca de 35 mil pacientes por 4 mil médicos voluntários. Cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e várias outras terão atendimento para identificação de risco para o câncer de pele; serão quase 140 postos distribuídos por todo o país.
Na data, os dermatologistas dedicarão um dia inteiro para avaliar o risco da população para a doença. A ideia é informar a população sobre a importância de prevenir-se do câncer. “Como o câncer da pele é um problema de saúde pública, a ação que estamos promovendo é importante para transmitir informações de conscientização sobre a doença e auxiliarmos na prevenção desse tipo de câncer, que é o mais comum no Brasil”, afirma Dra. Denise Steiner, presidente da SBD.
Novidades
Você conhece os danos que o sol causou na sua pele até agora? Mostrar essa realidade é a ideia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, para alertar para a importância da proteção solar. Por meio de uma câmera com lente UV, é possível ver como a pele foi atingida pelo sol e como o protetor solar auxilia nessa proteção.
Em São Paulo, os visitantes do Morumbi Shopping vão poder participar da ação. A câmera com a lente UV fica disponível desta quinta-feira, 20, a domingo, 23. No Rio de Janeiro, os visitantes do Shopping Barra vão poder ver os danos do sol na pele entre os dias 27 e 30 de novembro.
Os visitantes serão convidados a tirar uma foto com a câmera com flash especial e com lentes ultra-violeta, para detectar manchas suspeitas antes de serem visíveis a olho nu. Dessa forma, será possível identificar os riscos para o câncer da pele precocemente.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Urologista cirurgião Rafael Carrion (EUA)
Médico discute com especialistas brasileiros os desafios do tratamento da disfunção erétil



Considerado um dos mais renomados urologistas e especialistas mundiais em cirurgia de implante peniano, o Dr. Rafael Carrion, professor associado de Urologia e diretor de Pesquisa do Departamento de Urologia da Universidade do Sul da Flórida, esteve no Brasil para participar do World Meeting on Sexual Medicine, organizado pela International Society for Sexual Medicine (ISSM) e pela Sociedad Latinoamericana de Medicina Sexual (SLAMS). Na capital paulista, além de participar do congresso, o especialista também realizou cirurgias no Hospital São Paulo e concedeu entrevista exclusiva ao hotsite da Campanha De Volta ao Controle. Carrion falou sobre a prevalência da doença nos Estados Unidos, o risco das doenças associadas, como diabetes e problemas cardiovasculares, e o tabu que cerca a disfunção erétil. Confira!

DVC: Dr. Carrion, como os urologistas devem orientar seus pacientes a evitar a disfunção erétil?

RC: É muito importante diagnosticar esse tipo de doença no início, porque ela tem vários níveis de complexidade. O comprometimento da função erétil, ou seja, quando as reações mudam, pode ter início com coisas triviais, como sinais de envelhecimento, aumento de peso ou mesmo alteração dos níveis de colesterol. O problema pode estar relacionado também a sintomas mais sérios, como níveis de açúcares frequentemente acima do normal, a presença de arteriosclerose severa e outras desordens que podem impactar a saúde. Então, é muito importante reconhecer os sinais de disfunção erétil no diagnóstico, porque não se trata mais de condições triviais. Os sintomas podem ser sinais ocultos de uma condição clínica muito mais séria. Por isso é tão importante cuidar da saúde, com boa dieta, exercícios e controle de estresse. Todos esses fatores têm um papel importante e afetam indiretamente a função erétil.

DVC: Sabemos que a disfunção erétil atinge pelo menos 100 milhões de homens em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do ano 2000 (Urology), a DE atinge pelo menos 48% da população masculina a partir dos 40 anos, o que equivale a 25 milhões de brasileiros. Desse total, quase 12 milhões estão no estágio moderado a completo da doença. E nos Estados Unidos, qual é a incidência da doença?

RC: Nos Estados Unidos, as estatísticas mais recentes mostram que, entre os homens acima de vinte anos, a prevalência oscila entre 17% e 19%. Na faixa acima dos quarenta anos, a situação norte-americana é bastante semelhante à realidade brasileira, ou seja, prevalência acima dos 40%. Mas sabemos que há diferenças em certas condições, como a maior propensão à doença comparada às outras faixas etárias.

DVC: A disfunção erétil está relacionada a outras doenças, como diabetes, cardiopatias e problemas vasculares. A partir de sua experiência no tratamento dos casos mais graves, quais indicadores clínicos devem ser observados com mais atenção tanto pelos urologistas quanto por médicos de outras especialidades para se fazer o diagnóstico precoce e correto da DE?

RC: Isso é realmente importante. É preciso muita atenção para reconhecer as condições especiais que acarretam a disfunção erétil em suas maiores taxas de prevalência. Nessas situações, todo o sistema tem problemas.  Muita gente pensa ainda que disfunção erétil está associada a patologias que afetam apenas o pênis. Pelo contrário. O metabolismo de diabéticos, por exemplo, tem grande influência sobre a disfunção erétil. O mesmo vale para os problemas vasculares, que têm relação direta com a doença. Por isso é tão importante associar o conhecimento de diferentes áreas médicas no diagnóstico da DE, como medicina familiar, endocrinologia, clínica geral e, claro, urologia, todas trabalhando juntas, de forma multidisciplinar.

DVC: No Brasil, a disfunção erétil ainda é um tema polêmico, pouco discutido na imprensa e pouco enfrentado pelo homem e pela família, já que é considerada um tabu. Como é essa realidade nos Estados Unidos? O que pode ser feito para diminuir esse problema?

A cada ano que passa, o tabu é menor. Hoje em dia, há um trabalho muito mais amplo de conscientização sobre saúde masculina e saúde sexual que tem recebido mais atenção da mídia e impactado cada vez mais pessoas. Mesmo que esse trabalho ainda não seja feito de forma ideal, em comparação com o que havia há trinta anos, certamente houve uma grande evolução em termos de conscientização para médicos e pacientes. É preciso educar os dois lados. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Hospital Alemão Oswaldo Cruz anuncia nova Faculdade de Educação em Ciências da Saúdevinculada à instituição
Curso de Tecnologia de Gestão Hospitalar será o primeiro da graduação e tem como objetivo capacitar profissionais para atuar em funções administrativas de instituições de saúde

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura a Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS). A instituição foi credenciada pelo Ministério da Educação e recebeu a aprovação para o seu primeiro curso de graduação que será o de Tecnologia de Gestão Hospitalar. O curso iniciará as aulas em fevereiro de 2015.
“Educação é um dos pilares estratégicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que tem como prioridade o serviço de qualidade e excelência. A FECS permitirá que a instituição amplie o acesso aos conhecimentos adquiridos nestes 117 anos de existência, por meio de um corpo docente atuante e altamente qualificado,” informa o Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, Superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Diretor Geral da FECS.
Com duração de três anos e aulas ministradas no período noturno, o curso de Tecnologia de Gestão Hospitalar tem como objetivo capacitar profissionais para atuar em funções administrativas de instituições de saúde. As inscrições para o vestibular já estão abertas.
A decisão de criar um curso de formação superior em gestão hospitalar veio da necessidade de capacitação observada no mercado. “Percebemos que o Brasil está aumentando a sua demanda em serviços de saúde e acreditamos que podemos colaborar para a formação de profissionais capacitados para atendê-la. Há uma grande oportunidade para investir em qualificação profissional com cursos superiores, especialmente quando já se tem dentro de casa o conhecimento acumulado, o que é o caso do Hospital Alemão Oswaldo Cruz,” ressalta Dr. Jefferson.
No seu Programa de Pós-graduação Lato sensu, a FECS estará oferecendo, com início em março de 2015,   cursos de especialização  em áreas multiprofissionais e médica. O Hospital já oferecia, através de seu Instituto de Educação e Ciências em Saúde, desde 2012, quatro cursos especialização na área médica que agora serão incorporados à FECS. .Entre esses, a especialização em Cirurgia Robótica em Urologia e de Cirurgia Bariátrica e Metabólica são exclusivos. Os primeiros cursos multiprofissionais serão das áreas de enfermagem, fisioterapia, psicologia hospitalar, gerontologia e medicina do sono.
A FECS contará com um corpo docente especializado e titulado, formado por profissionais atuantes no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professores de outras áreas do conhecimento, com passagem por instituições de ensino renomadas. Além disso, a instituição contará com  parcerias internacionais e cooperação com universidades brasileiras.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Exame oftalmológico pode indicar risco de AVC
Oftalmologista do Centro de Diagnóstico do HCor explica que com a chamada fundoscopia, ou exame de fundo de olho, também é possível identificar outras doenças, como diabetes e hipertensão, mesmo em casos nos quais o paciente não apresenta sintomas  

Pessoas diabéticas e hipertensas estão sempre entre os principais integrantes do grupo de risco de graves problemas cardiovasculares como os AVCs. Porém, poucos métodos na medicina são capazes de dizer com precisão quando o problema é iminente ou não. Por isso, um procedimento oftalmológico realizado no Hospital do Coração (HCor) tem colaborado bastante com esse tipo de previsão. Trata-se da chamada fundoscopia, ou exame de fundo de olho. “O fundo dos olhos é o único local do corpo onde podemos visualizar veias e artérias com perfeição e em pleno funcionamento, sem necessidade de incisão. Por ali, conseguimos verificar com mais facilidade se os vasos apresentam alteração no calibre ou perfazem um trajeto tortuoso com sinais de cruzamento – o que costuma indicar alterações relacionadas à pressão arterial”, explica a Dra Caroline Ferraz, oftalmologista do Centro de Dignósticos do HCor na Cidade Jardim.
A Dra Caroline explica que o exame de fundo de olho permite uma avaliação sumária das veias e artérias próximas ao nervo óptico e da retina. Por isso, o procedimento também pode apontar alterações relacionadas a outras doenças, como diabetes e hipertensão, mesmo quando o paciente não apresenta sintomas. “Ao detectarmos anomalias que indicam a presença de alguma dessas doenças ou de ocorrências mais graves, como o risco de AVC, podemos encaminhar os pacientes para o tratamento adequado a tempo de impedir que a sua situação se agrave”, afirma a Dra Caroline. “Isso é importante, já que grande parte das pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares levam um bom tempo para descobrir o problema e, muitas vezes, só começam a tomar os cuidados necessários quando a sua saúde já está bastante debilitada ou após uma crise”, diz a oftalmologia do Centro de Diagnósticos do HCor.      
Cuidado com a visão
Além de ser a origem de diversos problemas que afetam o cérebro, o coração e até os rins, a hipertensão sistêmica também prejudica os olhos. A doença é fator de risco para o aparecimento de oclusões vasculares da retina, macroaneurismas, além de piorar retinopatias diabéticas pré-existentes. “Na maioria dos casos, as alterações de fundo de olho acontecem de maneira lenta e progressiva, sem afetar bruscamente a acuidade visual. Porém, sem a realização de exames que verifiquem essa região ocular há risco de que lesões menores se agravem dando origem a hemorragias”, explica a Dra Caroline. “Portanto, a detecção precoce de anormalidades oculares ainda é a melhor maneira de prevenir e diminuir a incidência de casos de baixa visão e cegueira, preservando a saúde e bem-estar do indivíduo”, avalia a oftalmologista, lembrando que nos checkups do HCOR o exame de fundo de olho é realizado em todos os pacientes, independentemente do seu perfil ou do problema de saúde que possam apresentar.

SaúdeControle anuncia parceria com o
Reebok Sports Club
Usuários da plataforma terão 25% de desconto no Plano Anual da academia



O Programa de Benefícios do SaúdeControle, plataforma de arquivamento e gestão do histórico médico digital completo do paciente, acaba de ganhar um novo parceiro: o Reebok Sports Club.

Pelo acordo, os usuários do Plano Premium do SaúdeControle que têm 70% do seu histórico médico preenchido na plataforma terão direito a um desconto de 25% no plano anual do Reebok Sports Club.

“Nosso objetivo é aumentar a qualidade de vida e bem estar dos usuários do SaúdeControle, uma solução hospedada na nuvem que atende às necessidades dessa nova geração, habituada às facilidades da mobilidade em sua rotina”, explica Phelipe Spielmann, Fundador e CEO da plataforma.

O Reebok Sports Club tem unidades em São Paulo e em vários países, como Londres, Madri e Nova Iorque.

Destaques do SaúdeControle:

* Pode ser acessado a qualquer hora e lugar;
* Disponibiliza ao paciente o total controle do histórico de saúde com segurança para ter uma qualidade de vida melhor;
* Sincronismo automático nas três plataformas (Android, iOS e desktop);
* Robôs de busca rápida – fundamental para o acesso móvel;
* Dados ficam disponíveis off line;
* É possível incluir os dados dos dependentes;
* Preenchimento único da Ficha Clínica pelo paciente, com a possibilidade de interface com os médicos do usuário para o preenchimento das informações mais detalhadas;
* Busca de informações nos Laboratório cadastrados;
* Praticidade para Editar, Incluir e receber informações;
* Dicas referentes à: Qualidade de Vida e Saúde, Alimentos e Dietas, Beleza, Esportes e Artigos de Profissionais do setor;
* Em casos de emergência, entrega ao médico ou hospital informações atualizadas e precisas.

O SaúdeControle é uma empresa de arquivamento e gestão do histórico médico digital completo do paciente. Fundada em 2013, começou sua operação em janeiro deste ano.
Idealizada para ser uma empresa global, com poucos meses de vida a empresa SaúdeControle recebeu um significativo aporte de um Fundo de Investimento brasileiro e teve como Advisor a Ernst & Young, o que possibilitou a aceleração das etapas e objetivos.
Desde o começo, seus fundadores tiveram a preocupação de criar uma empresa sólida, bem estruturada, inovadora tecnologicamente e, principalmente, transparente. Por isso a SaúdeControle nasceu como uma S.A., com a publicação de seus resultados e gestão que segue os compliances das melhores práticas corporativas.

Seu maior investimento é no desenvolvimento da plataforma SaúdeControle, que nasceu para agregar, em um mesmo ambiente e de forma segura, todas as informações referentes à saúde do indivíduo que estão pulverizadas em diferentes sistemas, hospitais e médicos. A missão da companhia é que todos os usuários tenham a qualquer hora e lugar, por meio de login e senha, acesso a todos os dados relativos à sua saúde. (www.saudecontrole.com.br )
Tecfil ganha agilidade nos processos financeiros com upgrade do ERP Infor
         Equipe da Global TI atende demandas específicas em TI na companhia

             Leonel G. Nogueira Jr, CEO da Global TI


A empresa de filtros automotivos Tecfil precisava ampliar a automação dos processos financeiros e conquistar maior acuracidade no inventário. Com o suporte de uma equipe altamente especializada da Global TI, a solução foi o upgrade para o Infor LN.

Essa atualização ajudou a Tecfil otimizar os processos financeiros e melhorou o controle das transações, o que inclui as operações de manufatura, atividades da cadeia de suprimentos, processo de distribuição, estoque e gestão financeira.

Por ser um software avançado, robusto e fácil de usar, englobando muitas funções administrativas, o uso do Infor LN na Tecfil resultou na otimização dos processos internos, agilizando a tomada de decisões. 

”Com o LN é possível extrair relatórios mais precisos e o ganhos foram perceptíveis em relação aos relatórios gerenciais e à qualidade da informação”, analisa 
Leonel G. Nogueira Jr, CEO da Global TI.

Neste momento, a Tecfil avalia a adoção do Infor WMS (Warehouse Management Systems), uma solução integrada ao LN que atenderá às necessidades do novo Centro de Distribuição, em Guarulhos (SP).

“Temos uma forte parceria com a Global TI, que, atualmente mantém uma equipe conosco para nos apoiar no desenvolvimento de demandas específicas e estratégicas”, enfatiza o Supervisor de Sistemas de Informação da Tecfil, Edson Juarez da Cruz.

Fundada em 1953, a Tecfil é líder no mercado de reposição de Filtros Automotivos. A empresa possui três unidades em Guarulhos, Grande São Paulo. São duas plantas fabris e um Centro de Distribuição e mais de 1.500 funcionários. As fábricas possuem uma capacidade de produção de 6 milhões de filtros/mês. A companhia possui ainda todas as Certificações de qualidade exigidas no mercado e ganhou por sete anos consecutivos (2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2014) o certificado do Guia Exame "As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar".

Fundada em 2001, a Global TI proporciona ao mercado de Tecnologia da
Informação serviços especializados e soluções em diferentes Plataformas,
Tecnologias e Segmentos Econômicos, provendo aos clientes equipes de
especialistas centradas em qualidade e agilidade, utilizando metodologias
baseadas nas melhores praticas do mercado.

O foco da Global TI é investir continuamente em pessoas, formando
consultores especialistas em tecnologias, negócios e nos segmentos de
Seguros, Saúde, Varejo, Indústria, Serviços e Logística.

Para atender o objetivo estratégico de crescimento, a Global TI tem como
foco a prestação de serviços diferenciados como a Fábrica de Negócios,
Soluções para Mobile, Alocação de Profissionais, Hunting, Desenvolvimentos
em Microsoft SharePoint, além da venda de licenças, implantação e consultoria
em ERP, BI, CRM, Gestão de Documentos (ECM/GED), Gestão Financeira,
Gestão do Desempenho Corporativo, Gestão do Ciclo de Vida de Produto,
Solução Fiscal, Gestão de Supply Chain (com ênfase em Logística), Gestão de
Ativos e Manutenção.

Entre seus principais clientes estão: Mapfre Seguros, Aliança Seguros (Banco
do Brasil), Tokyo Marine Seguradora, Intermédica Saúde, Interodonto, NotreDame Seguro Saúde, Generali Brasil Seguros, Sodexo, Saint-Gobain,
Vale Sul, Via Varejo, RSA Seguros, Nova.Com, Hitachi, G.E. Oil and Gas,

Berkley International, IOB, Aduaneiras, Ace Seguros, Vida Seguradora, entre outras. 
2ª Jornada Mineira do Câncer de Mama reúne especialistas para debater novidades da doença

Encontro, realizado pela Oncomed BH, acontecerá no dia 29/11, em Belo Horizonte


A Oncomed BH promoverá, no dia 29 de novembro (sábado), a 2ª Jornada Mineira de Câncer de Mama. O encontro tem o objetivo de discutir as últimas novidades referentes à doença e vai reunir oncologistas clínicos, mastologistas, radioterapeutas e patologistas da capital mineira, além de convidados de outros estados. O evento acontece no Hotel Cidade Jardim Golden Flat Promenade, em Belo Horizonte, de 8h às 13h00, a asinscrições são gratuitas e abertas a toda comunidade científica, incluindo residentes nas áreas correlatas. Os interessados podem se inscrever por meio do site www.oncomedbh.com.br. As vagas são limitadas.
“Trata-se de uma educação médica continuada. É o segundo ano consecutivo que nos reunimos com o propósito de unificar e padronizar as alternativas de tratamento de câncer de mama conhecidas. Nosso intuito é apresentar as últimas pesquisas e chegar a um denominador comum dentro da nossa realidade. Assim, podemos definir a melhor conduta a ser adotada”, explica o médico oncologista da Oncomed BH e um dos organizadores da Jornada, Dr. Leandro Ramos.
A programação vai contar com palestras, mesas-redondas e debate de casos clínicos. Os assuntos vão permear todas as esferas que envolvem a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento do câncer de mama. Entre os temas, destaque para os tratamentos sistêmicos, como quimioterapia e imunoterapia; melhores abordagens cirúrgicas; além do que há de mais novo na radioterapia para as mamas.
Nomes como Dr. Robson Ferrigno (Radioterapeuta – Coordenador do Serviços de Radioterapia do Hospital Beneficência Portuguesa de SP e Presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia), Dr. Miguel Torres (Radioterapeuta – Hospital São Francisco), Dr. Clécio Lucena (Mastologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia), Dra. Kerstin Kapp Rangel (Mastologista – Hospital Luxemburgo e Mário Penna), Dra. Débora Balabram (Mastologista – Hospital São Francisco e IPSEMG), além dos médicos oncologistas da Oncomed BH, Dr. Amândio Soares, Dra. Leticia Neuenschwader, Dr. Fabio Reder e Dr. Alexandre Chiari, estão confirmados para o simpósio científico.
O evento vai contar como apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), além de patrocínio da Roche e do Laboratório Hermes Pardini. A expectativa é reunir cerca de 100 profissionais da saúde que, ao término, vão se confraternizar em um almoço no restaurante Olegário, no lobby do Hotel Cidade Jardim Golden Flat Promenade.

Saiba como prevenir doenças e aproveitar melhor o calor
Com dicas, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade orienta  sobre prevenção de doenças típicas do verão


Férias, festas e altas temperaturas marcam a chegada do verão no mês de dezembro.  A oportunidade de realizar mais atividades ao ar livre e de se expor ao sol deve ser aproveitada, e segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) alguns cuidados são importantes.
Ingestão de água e sucos ao longo do dia ajuda a evitar os efeitos do calor, assim como reforçar a presença de frutas e verduras no cardápio, especialmente para as pessoas que seguem a recomendação de realizar atividade física, que ficam mais sensíveis à perda de líquidos.
Já as crianças e idosos podem desidratar mais facilmente, e devem ter esse cuidado redobrado. Aos que gostam de tomar sol e pegar um bronzeado, é necessário o uso do protetor solar, que deve ter seu FPS (fator de proteção solar) escolhido em função do tipo de pele e grau de exposição ao sol. Outras medidas de proteção também são bem-vindas, como uso de chapéus ou bonés, óculos de sol, guarda-sol, camisas, entre outros.
De acordo com o diretor da SBMFC, Rodrigo Lima, os cuidados não se restringem somente ao uso de filtros solares, mas também a hidratação e alimentação.  “Medidas simples como essas podem promover um verão saudável e divertido para os que gostam dessa estação do ano”.
Lima ainda reforça que aqueles que não dispensam petiscos de praia, devem avaliam a procedência e com as condições de preparo e conservação, para evitar um dia agradável de praia termine com um problema intestinal. “Importante registrar também que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas favorece a perda de líquidos e por isso, se não levar à desidratação, pode no mínimo proporcionar ressaca”, ressalta o médico.
 Dicas:
Ø  Ingerir grande quantidade de água durante todo o dia
Ø  Vista-se com roupas leves e de cor clara
Ø  Evite atividades extenuantes nos horários mais quentes do dia  (entre as 10 da manhã e às 16 horas)
Ø  Use filtro solar, chapéu ou boné ao sair no sol
Ø  Evite tomar cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para desidratação.
Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?
 A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária àsaúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemente do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profissional atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e poupando-os de intervenções excessivas ou desnecessárias. 
É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abordagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo menos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas inespecíficos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atualmente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade.