quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Oito grãos antigos e seus benefícios para a saúde
 
Por Rocío Río de la Loza
 
A história dos grãos antigos se remete aos tempos pré-históricos, onde foram valorizados pelas antigas civilizações (como os Incas) por seu sabor, impressionante valor nutritivo e por favorecer uma vida saudável.
Quando falamos de pratos elaborados com grãos normalmente pensamos nos mais populares como milho, arroz e trigo. Entretanto, a cevada, o trigo-sarraceno e a quinoa estão a cada dia mais vigentes, integrando a história das dietas tradicionais.
Por isso compartimos alguns grãos antigos que seguramente você adorará provar:
Trigo-sarraceno: originário da Ásia do Norte, hoje se consome principalmente na Rússia, Europa do Leste e China. É uma ótima fonte de aminoácidos, ferro, vitamina B, além de ser livre de glúten.
Quinoa: originário da região andina da América do Sul. Com os nove aminoácidos essenciais, é uma proteína completa. Não contem glúten, é fácil de cozinhar, saboroso e versátil. Ganhou lugar de destaque na cozinha contemporânea.
Teff: um grão inteiro menor que a semente da Amapola. É apreciado pelo seu alto conteúdo de proteínas, cálcio e vitamina C. Originário da África, atualmente é cultivado na Etiópia, Eritréia, Índia e Austrália.
Sorgo: suas diferentes variedades se cultivam em todo o mundo, convertendo no quinto grão básico mais importante. É popular nas regiões subtropicais por sua resistência à estiagem e as condições climáticas extremas, como nas cidades somalianas. Existem provas que o sorgo surgiu em Etiópia um século antes de Cristo.
Cevada: também da Etiópia, se fez popular na época romana e grega como um dos pratos principais dos gladiadores. Atualmente se cultiva principalmente para produzir cerveja, alimentar o gado e usos medicinais. Entretanto, a cevada é uma fonte incrível de fibra, fácil de cozinhar e perfeita para pratos quentes.
Arroz selvagem: na realidade não é arroz, mas a semente de uma erva silvestre que cresce perto de lagos e rios na China e América do Norte. Os nativos americanos o consideravam um alimento sagrado. Possui alto conteúdo de proteínas, baixo em gordura e livre de glúten. Atualmente se produz nos Estados Unidos, Canadá, Hungria e Austrália.
Amaranto: classificado como o “alimento para o futuro da humanidade” segundo a Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO, suas siglas em inglês). São ricos em aminoácidos, vitamina C, ferro e cálcio. Foram cultivados pelas culturas da Mesoamérica e são muito populares no México.
É importante lembrar que os grãos se conservam melhor em um recipiente fechado, preferencialmente de vidro, como potes de cristal, velhos frascos de conserva ou qualquer outro recipiente de vidro. Desta forma poderá conservar seu sabor e valor nutritivo por muito mais tempo. 

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