Oito dicas para escolher o pediatra do seu filho
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Mães e pais costumam sofrer com a escolha do pediatra de seus filhos. São muitas as preocupações em torno da questão já que este é o médico que vai orientar a família desde o primeiro dia de vida de uma criança até a adolescência. Para ajudar neste processo, Dr. José Luiz Setúbal, pediatra do Hospital Infantil Sabará, dá algumas dicas gerais que podem nortear a escolha acertada. Formação e especialização No Brasil, os pediatras passam por graduação de seis anos em Medicina e depois por residência ou especialização em pediatria de pelo menos mais dois anos. Por isso, os pais devem estar atentos aos registros: 1) Para o exercício da profissão o médico deverá estar registrado no Conselho Regional de Medicina e ter o título de especialista dado pela Sociedade Brasileira de Pediatria ou alguma de suas afiliadas ou outras sociedades que tem especialidades pediátricas; 2) É possível buscar nomes e informações de pediatras qualificados nos sites da Sociedade Brasileira de Pediatria; da Sociedade de pediatria de São Paulo e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo; Conversa com o pediatra 3) Os pais podem ligar para o consultório dos pediatras que pesquisaram ou receberam indicação de amigos e parentes. A recomendação é ser transparente: explique que está procurando um pediatra para seu filho e que gostaria de informações sobre o médico, sua formação, bem como os procedimentos gerais do consultório. Aqui está uma lista geral que pode ajudar no primeiro contato: ü Onde cursou a residência/especialização médica? ü É Pós-graduação? Tem outros títulos ou especializações? ü Atende em algum hospital? ü Atende o paciente se precisar de internação? ü Atende em maternidade? ü Trabalha com planos de saúde? ü Como faz quando sai de férias ou em finais de semana? ü Faz vacinas no consultório? ü O consultório está convenientemente localizado? ü É facilmente acessível por carro ou transporte público? ü Qual é a política do médico para atender e retornar telefonemas? ü Há uma enfermeira do escritório que pode responder a perguntas de rotina? ü Existe outro médico para cobri-lo quando necessário médico? ü Quem responde as chamadas de telefone quando o consultório está fechado ou durante as férias? Outras avaliações 4) Observar a postura do profissional e notar se há um interesse genuíno do médico pelos problemas de seu filho; 5) Ter a percepção geral do ambiente: o médico e equipe do consultório foram amigáveis e atenciosos? Demonstram compaixão e paciência?; 6) Checar como funcionam consultas em caso de doenças agudas. O consultório permite atendimento no curto prazo se o seu filho precisa do pediatra por causa de uma dor de garganta ou infecção mais sérias, por exemplo? 7) Perceber como o médico se comunica: se com clareza, usando a linguagem do leigo (sem jargões médicos) para explicar as doenças e tratamentos. Note se ele se esforça para assegurar que todas as suas perguntas são respondidas; 8) Verificar previamente quais são os valores usuais do médico para as visitas à criança doente, exames de rotina e imunizações. |
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